A "Frente de Luta Univasf" insurge da necessidade de um pólo catalizador das demandas dos estudantes, no que cerne a luta conjunta destes contra os desmandos do Capital e o sucateamento da máquina pública, em específico a precarização da Universidade. Tendo em vista a degeneração da atual gestão do DCE/Resistência/Levante Popular da Juventude, que aliena os estudantes da participação política no âmbito universitário e que usa de conchaves com a Reitoria para o aparelhamento da gestão, se faz necessário pensar não só uma organização que aja de maneira paralela ao DCE, mas acima de tudo, que trace de forma democrática e descentralizada com os demais estudantes um plano de ação combativo que associe as pautas do âmbito universitário em um plano mais geral, a luta dos tralhadores(as) que são personagens fundantes da riqueza desse modelo de sociedade, através da exploração pelo trabalho. É nesse sentido que colocar o atual gestor do Estado Burguês, o presidente golpista Michel Temer, como nosso principal inimigo, se torna fator primordial. As principais medidas de ataque aos direitos (PEC 241, o Escola sem partido e a MP 746/2016), apesar da gravidade, são apenas "ensaios" para a enxurrada de retrocessos que estão por vir, retrocessos esses que já vinham sendo postos em prática pelos governos petistas.
A "Frente de Luta Univasf" faz uma análise crítica da realidade muito mais avançada que o DCE, compreendendo a Universidade como internalizadora dos dinamismos da sociedade de classe, e não como um corpo que paira sobre esta. Sendo assim, entender a ofensiva aos direitos historicamente conquistados e colocar como ponto de pauta unicamente especificidades que só dizem respeito a Universidade como fez o DCE, é uma ação equivocada que atenta ao interesse, inclusive, dos estudantes da UNIVASF. E este é ponto central da nossa oposição a atual gestão do DCE, ela nunca se importou, de fato, com o que conclamavam os estudantes. Portanto, partimos da compreensão que é preciso, nesse momento, direcionar nossas ações a reconstituição do Movimento Grevista, reformulando-o afim de descentralizar a forma de participação política dos estudantes de todos os campi, além associar a luta dos estudantes da UNIVASF à luta dos estudantes das demais Universidades, assim como a luta dos trabalhadores, em um plano mais geral.
A Universidade além de reprodutora dos desmandos do Estado e do Sistema de Produção vigente, tem também um papel histórico de ser um corpo fundamental na formação da contra-hegemonia dentro da superestrutura. Trocando em "miúdos", com a luta, nós podemos mudar qualquer estado de coisas. Nesse sentido, o que nós enquanto universitários devemos fazer? Ficar em casa enquanto os outros lutam, ou integrar movimentos conservadores para contribuir com o governo, é a pior maneira de se agir nessa circunstância. Ir à luta, e participar ativamente da construção do nosso movimento é o que qualquer pessoa com a mínima sensibilidade deve fazer para lutarmos pela construção de um mundo novo.
Avante, camaradas!
Comissão de Comunicação/Mobilização da Frente de Luta Univasf.
7 comentários
24 de Oct / 2016 às 10h44
Agora eles aparecem. Quando a UNE e os sindicatos estava recebendo verbas públicas da corrupção do PT, estavam caladinhos. Vão estudar ou deixem quem quer estudar realmente frequentar a Universidade. Essas manifestações políticas só atrapalham nosso país. Dilma não Vai voltar e Lula será preso, junto com a corja do PT. Chega de MI MI MI.
24 de Oct / 2016 às 13h23
O que tem de novo aí ?
24 de Oct / 2016 às 13h27
Eu também já fui estudante universitário e sei que esse discurso de DCE, UNE, etc,não passa de de uma fase de alunos inconsequentes que ainda não despertaram que a necessidade de sobreviver é que irá determinar o futuro de cada um. Fazem esses movimentos todos enquanto têm "painho" e "mainha" segurando a "onda'. Em breve cairão na real. Estão vivendo na fase do sexo, drogas e rocknroll e acham que protestar de tudo é uma necessidade de se afirmar. O mundo ensinará......
24 de Oct / 2016 às 13h36
Infelizmente alguns estudantes inocentes- outros não- são massa de manobra de professores e reitores que passaram anos e anos calados e impassíveis com os descalabros dos petralhas. Agora é tarde. Essa falsa esquerda não nos representa e está morta. Certamente uma nova esquerda surgirá, mas só vingará se não tiver qualquer relação com essa corja.
24 de Oct / 2016 às 14h09
Vcs estão mais para anarquistas baderneiros que para estudantes civilizados. Conquistas se obtém com diplomacia, inteligência. Vcs estão servindo de massa de manobra, manipulados por corruptos comunistas. Aqui não é a Venezuela, não queiram aparecer acreditando que no futuro serão ou terão cargos políticos, o Brasil acordou e não aceitará a demagogia idiota incorporada por vcs, disseminada pelo PT.
24 de Oct / 2016 às 14h16
Nunca vi tanta bobagem junta. Um texto incompreensível, formado por frases e palavras que claramente foram copiados de textos de 30 a 40 anos. Lembra-nos as ideias de Marx, do comunismo da Russia e Cor. do Norte. Ditaduras que devastaram a vida de milhões de trabalhadores assassinados por seguidores desta teoria, e vitimados por doenças e fome. Fala de governo Gospista, mas o mesmo se opõe ao DCE, legitimamente aceito pela maioria dos estudantes (ou seja: são golpistas). JOVENS QUE NÃO PENSAM E NÃO SABEM ESCREVER; CHEIO DE IDEIAS BASEADAS EM IDEOLOGIA BARATA. VERGONHA PARA OS DEMAIS UNIVERSI
27 de Oct / 2016 às 10h35
Falta bastante interpretação de texto. Acima tem várias críticas inclusive o PT, e mesmo assim as pessoas são chamadas de petistas, por estarem se manifestando. É no mínimo tosco. Tsc.