Os impactos da vazão reduzida na bacia do rio São Francisco foi motivo de nova reunião promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA), nesta segunda-feira (17.10), na sede da agência nacional, em Brasília (DF). A expectativa é que a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) se posicione sobre os estudos solicitados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) como condição para autorizar o pedido formulado pelo setor elétrico para reduzir a vazão de 800 para 700 metros cúbicos por segundo (m³/s).
A Chesf relacionou quatro estudos que atestam não ser de sua responsabilidade assumir os custos: um sobre lagoas marginais; outro sobre a área socioeconômica; um terceiro sobre monitoramento da fauna; e, por fim, um sobre monitoramento da água subterrânea. O superintendente da Chesf, João Henrique Franklin, argumenta que a companhia é apenas uma concessionária, motivo pelo qual não lhe caberia assumir os custos relativos às exigências apresentadas.
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) tem se mantido vigilante nas reuniões referentes às vazões e os impactos provocados pela sua redução, fato que vem ocorrendo, de forma recorrente, desde 2013.
Ascom/CBHSF
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