A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada rendeu muita discussão na Assembleia Legislativa da Bahia, nesta segunda-feira (10/10). O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), que é filho de vaqueiro, defendeu a regulamentação da vaquejada e lamentou a quantidade de desempregos que a proibição de um esporte tradicional no Nordeste possa a vir gerar.
"Se tem situações que maltratem os animais, vamos nos adequar, vamos sentar e discutir maneiras de adaptação. Respeitamos àqueles que defendem o fim da vaquejada, mas vamos lutar pela manutenção dessa prática esportiva, que gera muitos empregos e faz circular a economia no interior nordestino. A vaquejada não pode morrer e não morrerá", frisou Geilson.
O parlamentar recordou que esse esporte que tem suas raízes na prática originada da labuta diária do vaqueiro, "da sua lida dura, corajosa, mas também de muita destreza, de muita habilidade". Para Geilson, a proibição dessa prática pode desempregar muitos nordestinos, que vivem dessa atividade econômica, que movimenta cerca de R$ 14 milhões por ano.
Ele ainda lembrou que além da importante circulação financeira pelo interior do Brasil, a vaquejada ajuda a manter viva a figura do vaqueiro. "Ela mantém viva a nossa cultura, notadamente à cultura sertaneja, a cultura nordestina. Não fossem esses eventos, muitas crianças e adolescentes só conheceriam o vaqueiro em antigas fotografias", salientou.
Ascom Dep. Carlos Geilson
6 comentários
11 de Oct / 2016 às 08h16
ANTES QUE SE RESOLVA QUALQUER COISA ENVOLVENDO AS VAQUEJADAS,NECESSARIO SE FAZ,OUVIR OS PRINCIPAIS INTERESSADOS,NESTE CASO,AS VACAS !...SERA QUE ESTARIAM DE ACÔRDO ?
11 de Oct / 2016 às 10h35
Se o STF decidiu acabar com a vaquejada, porque será que não colocou na pauta os jóqueis clube (com sua corridas desgastantes para o cavalo), as festas de rodeios, onde os animais são maltratados e deve ser irritados para dar o seu show na arena, o jogo de Polo, e tantos outros esportes onde o cavalo e touro sofrem maus tratos. O grande problema é que a vaquejada é esporte Nordestino e nós somos considerados "ninguém" frente aos sulistas. Quero ver a força agora dos Deputados estaduais e...
11 de Oct / 2016 às 10h41
Federais. Será que terão argumentos para sustentar a volta da Vaquejada? São preparados para isso? Ou estão lá por terem "investido" muito na carreira politica? Veremos nos próximos capítulos (risos).
11 de Oct / 2016 às 12h06
PELO AMOR DE DEUS A PEC 241 SENDO VOTADA PRA ACABAR COM NOS BRASILEIROS TRABALHADORES E ESTE SENHOR LEVANTANDO BANDEIRA DE VAQUEJADA.DEIXE OS BOIS EM PAZ MEU AMIGO. TANTO SOFRIMENTO DOS ANIMAIS E VOCES QUERENDO DEFENDER VAQUEJADA.
11 de Oct / 2016 às 13h51
Fica no lugar do boi Geison.
11 de Oct / 2016 às 14h57
RIDÍCULO, quer dizer que é preciso que as vacas sofram só pra não morrer a cultura da vaquejada, me poupe!!!! CONTRA!