A crise hídrica que atinge o País e a bacia do rio São Francisco nos últimos anos motivou mais uma reunião na Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília (DF), segunda-feira (12 de setembro) para avaliação dos impactos provocados pela vazão reduzida. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) voltou a defender a redução da vazão do Velho Chico, a partir do reservatório de Sobradinho, na Bahia, de 800 para 700 metros cúbicos por segundo (m³/s), mas a questão só deverá ser definida no dia 26 de setembro, quando acontecerá nova reunião do grupo.
O vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Wagner Soares Costa, participou da reunião por videoconferência, em Belo Horizonte (MG), na sede da agência delegatária do Comitê, a AGB Peixe Vivo. Os órgãos responsáveis apresentaram dados que indicam poucas chuvas até o dia 21 de setembro e indicativo de um período chuvoso apenas a partir de 15 de outubro. “Isso aponta para uma situação de alerta para todos, especialmente para as captações para o abastecimento humano”, avaliou Wagner Costa.
Até a próxima reunião na ANA o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deverá emitir estudo sobre como ficaria o rio São Francisco com esse novo patamar de vazão. No mesmo período, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) vai procurar analisar o impacto provocado pela medida aos usuários e o quanto afetaria o abastecimento.
Assessoria de Comunicação do CBHSF
1 comentário
14 de Sep / 2016 às 23h11
Se tivessem uma equipe de estudos permanentes sobre o clima brasileiro e suas consequencias, não passaríamos por dissabores. Porém como todos querem sangrar os cofres públicos, fazem vistas grossas as intempéries do tempo. Vejamos, se este ano estamos com nível baixo de chuvas, era para ser um tempo quente, o que não está sendo. Agora ano que vem, observaremos. após eleições, dividas,opinião pública e sanar dívidas, analizaremos. Geraldo vai armazenando os dados e se vivo for postarei.