PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA COBRA CELERIDADE DA JUSTIÇA PARA EXERCER A PROFISSÃO

Conforme o Blog já veiculou uma turma com quase 200 estudantes formados desde 2014 no curso de Educação Física da Faisa (Universidade do Rio Grande do Sul) polo de Juazeiro, não consegue exercer a profissão porque os diplomas emitidos pela instituição não têm validade. De acordo com o Conselho Regional, o diploma não é reconhecido porque a faculdade não tem autorização do Ministério da Educação (MEC) para atuar à distância, somente em curso presencial.

O grupo descobriu o fato ao dar entrada no Conselho Regional de Educação Física da Bahia e receber a resposta de que não poderiam exercer a profissão. O curso é oferecido por uma faculdade à distância, com sede no Rio Grande do Sul, e administrado pelo Instituto de Educação Superior, que funciona em Juazeiro.

O aluno Webel Pacheco esteve no Programa Geraldo José desta segunda-feira (veiculado na Transrio FM e Rádio Juazeiro), oportunidade em que expressou que o caso está na justiça e espera uma sentença favorável.  “Esperamos que a decisão seja rápida porque é um mercado de trabalho promissor na região, enquanto isso, profissionais formados estão tendo que sobreviver ás custas de outras atividades porque o CREF (Conselho Regional de Educação Física da Bahia e Pernambuco) não permite” explica Webel.

Apesar do impasse, o instituto continua oferendo o curso de educação física em Juazeiro. Em nota, a Faculdade Santo Augusto disse que é credenciada pelo Ministério da Educação, e que os diplomas emitidos têm validade em todo país. Na tarde de 30 de agosto, o deputado estadual Zó (PCdoB) recebeu uma comissão de alunos egressos do curso de Educação Física de Juazeiro quando fez pronunciamento sobre o tema: “É desgastante e causa uma frustração enorme para o profissional que custeou as suas mensalidades, muitos com dificuldade, e agora não tem o direito de exercer o que aprendeu no decorrer do curso”, afirmou.