Depois de 21 dias movimentando o Vale do São Francisco com cerca de mil artistas em mais de 100 atrações culturais, o Sesc Petrolina encerra neste sábado (20) a 12ª edição do Festival Aldeia do Velho Chico com o Virarte. Serão 12 horas com uma programação ininterrupta que tem muita música, dança, mercado cultural, literatura, artes visuais e peças teatrais.
A maratona cultural começa às 16h, na Lateral do Teatro Dona Amélia, com as ‘Degustações Literárias’, e, na Rua Pacífico Da Luz (ao lado do Sesc), com ‘O Espelho da Lua’, da Tropa do Balacobaco, de Arcoverde (PE). O grupo vai contar a história de uma índia que, apaixonada pela lua, começa uma aventura de fantasia, luta e romance. Já com o espetáculo ‘Sublime Torrão’, o grupo Artimanha (de Bodocó) narra, a partir das 17h, no Palco Alternativo, a jornada de um sertanejo migrante em busca de melhores condições de vida. O artista Roberto Brasileiro surge, às 17h30, para interagir com o público, numa performance que envolve cartas e jogos de tarô; é ‘A cartomante’, que vai circular no Sesc Petrolina.
A Cia. de dança Compassos e o grupo Magiluth, de Recife, serão as primeiras atrações da noite do Aldeia. Os bailarinos daCompassos se apresentam às 18h, no Salão do Sesc, e trazem para a cidade uma mistura de dança e teatro que se confunde em o ‘Passo’. Em seguida, 19h, os artistas do Magiluth sairão por Petrolina para apresentar a peça de rua ‘Luiz Lua Gonzaga’, que trata de questões como seca, migração e terra – colocadas pelo Rei do Baião em suas músicas. Daúde é outra artista que vai participar do Virarte. A cantora abre a série de shows com as músicas do CD ‘Código Daúde’, às 20h, no Teatro Dona Amélia.
Depois do aquecimento musical de Daúde, o Aldeia chega às 21h com o espetáculo teatral ‘Costura da Vida’, apresentado pelo grupo juazeiro-pretrolinense Clã Virá, na Cantina do Sesc. Uma hora depois (22h), artistas da região e o público vão interagir no ‘Festival de Coreografias’, espaço de apresentação para bailarinos e grupos de dança. E, em seguida, a banda Cabrón segue na trilha do rock alternativo, para um show que começa no Salão do Sesc, às 23h.
A virada do sábado para o domingo fica com o cantor curitibano Leo Fressato, que apresenta no Teatro Dona Amélia um trabalho com influências da valsa francesa, balada e do baião. O Virarte prossegue e, à 1h, o Vintage Coletivo de Dança faz um passeio pelo tempo – de 1985 até hoje – para apresentar o ‘Toque DJ’, um medley das músicas brasileiras e internacionais que atravessaram gerações, no Palco Alternativo.
E, encerrando a edição 2016 do Festival de Artes do Vale do São Francisco – Aldeia do Velho Chico, às 2h, está escalada a banda Sóda Solta, que, conhecida pelo estilo ligado ao reggae, deve movimentar a plateia do Salão do Sesc, com outras influências, como o afoxé, bossa-nova, rap e o rock.
Clas Comunicação
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