Na noite de sexta-feira (12), o Consórcio Sustentável do Território do São Francisco (Constesf), participou do lançamento do Diagnóstico Social, Econômico e Cultural dos Atingidos pela Barragem de Sobradinho (BA), realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). O evento aconteceu na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Juazeiro, com o objetivo de compartilhar com a sociedade o início de um projeto que pretende quantificar e qualificar a dívida social do Estado com as populações atingidas ao longo da história da construção das barragens no Brasil, iniciando pela de Sobradinho.
Além do Constesf, o lançamento contou com a participação de representações da sociedade, entidades e órgãos como Ministério da Integração Nacional, Codevasf, Irpaa, Colegiado do Território do São Francisco e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), responsável por conquistar, junto ao governo federal, o reconhecimento da existência da dívida do Estado Brasileiro com a população atingida.
A pesquisa irá mapear oito municípios que ficam no entorno do Lago, são eles: Casa Nova, Xique-Xique, Sobradinho, Sento Sé, Barra, Itaguaçú da Bahia, Remanso e Pilão Arcado. Será realizado um diagnóstico com o objetivo de identificar a realidade e necessidades das comunidades atingidas pela construção da barragem, através de dados sociais e econômicos da região, buscando dimensionar a dívida social.
Para o Diretor de Projetos do Constesf, Frank Chaves, essa inciativa é uma conquista para todos aqueles que ainda sofrem com os danos e direitos violados com a construção da barragem. "Nós do Constesf já estamos lidando com essas questões buscando reparações sociais junto com os agricultores da borda do Lago. Então, além de parabenizarmos pela iniciativa, nos colocamos a disposição para acompanhar e contribuir para a realização desse diagnóstico, pois ele trará benefícios a todas as famílias que hoje dependem do Lago e dos seus recursos naturais", explicou.
Após a realização do diagnóstico, os resultados poderão subsidiar a elaboração de políticas públicas destinadas ao coletivo de famílias afetadas e ser uma ferramenta de discussão e reivindicação de direitos.
Ascom Constesf
2 comentários
15 de Aug / 2016 às 22h12
O Davi Lima e o Chaves estao de olho nesse Constesf. Só apadrinhados? Sem lisura? O cala boca sa SDR em juazeiro. Todos no movimentos territorio infudados. Os direitos violados se deram desde qdo? Vcs nunca sofreram com a transposição. Nao sabem o que é isso. Só cabide sem conhecimento. IRPAA agora tá nessa? Mudou sua missao? O MAB calou-se para esses oportunistas?
18 de Aug / 2016 às 00h24
A verdade Geraldo, esse pessoal não quer ajudar os ribeirinhos. Há um grande volume de processos de idenização dos ribeirinhos e eles não pagam. Estão pensado é em infraestrutura (Mandar verba) para as prefeituras fazerem isso. Há ribeirinhos que já morreram esperando essa idenização sair. Perdas irrecuperáveis como mortes e expulsão das nossas terras daquel época. Agora, visando apenas seus bolsos aparecem esse pessoal do MAB e CONSTESF dando uma de amigos. Ajude a resolver o nosso caso!!!!