A Aspra acusa o comandante-geral da PM, Anselmo Alves Brandão, de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA por ser omisso na utilização irregular de viaturas por oficiais baianos. A ação, impetrada no Ministério Público do Estado da Bahia (MPE), é com base em caso chegado na Entidade indicando que o comandante da 17ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Lobato), diariamente, desloca carro oficial da unidade para transportar uma tenente de casa à CIPM.
Segundo informações do coordenador-geral da Aspra, soldado Prisco, todos os dias dezenas de militares são desviados de suas funções para servir de motoristas e seguranças particulares e atenderem aos interesses pessoais de alguns oficiais. “O Governo anunciou a aquisição de 1.400 viaturas. Queremos saber quantos delas serão utilizados para o uso privativo de grande parte do oficialato?”, questionou.
E isso é prática recorrente contrariando o que determina a legislação vigente. O absurdo chega a tanto que nas viaturas a serviço dos oficiais são plotadas a palavra ‘comando’”, analisou. Conforme explica o advogado da Associação, Dinoermeson Tiago Nascimento, Decreto nº 14.690/13 VEDA a utilização de veículos do Estado, sejam eles próprios ou locados, como meio de transporte para servidores, no trajeto da residência e para o local do trabalho.
Conforme o artigo 25 da norma, “os veículos oficiais, excetuando-se os de representação funcional, não poderão ser utilizados como meio de transporte de servidores entre a residência e o local de trabalho”. O decreto ainda determina que somente terão direito ao uso exclusivo de veículo “I- Governador do Estado; II- Vice-governador do Estado; III- Secretário de Estado, IV- Procurador geral de Estado, V- Chefe da Casa Militar do Governador; VI- Chefe do gabinete do governador, VII- secretário particular do governador; VIII- Chefe do cerimonial; IX, assessor-chefe da assessoria especia do governador, X- ouvidor geral do Estado, XI- comandante-geral da Polícia Militar, XII- delegado-geral da Polícia Civil; XIII- Diretor do departamento de Políca Técnica; XIV- Subsecretário, XV- Dirigente Máximo de Autarquias e Fundações; XVI- Chefe do gabinete de secretário de Estado; Procurador geral adjunto”.
Ainda conforme o defensor, a prática incorre em ato de improbidade administrativa, visto que, a Lei 8.429/92 dispõe que se figura prática de improbidade administrativa “IV- utilizar, em ou obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza (…)”. “Isso enquanto policiais não contam com viaturas suficientes para atender as demandas da população baiana. O combustível é regrado e muitas vezes não é o suficiente para as demandas do dia”, reclamou o coordenador geral da Aspra, soldado Prisco.
4 comentários
05 de Aug / 2016 às 17h46
Será que num outra coisa mais interessante pra aspra brigar pelos praças??? Sou filiado à aspra, mas não concordo com esse jogo de ficar colocando os praças contra oficiais e vice-versa. na minha unidade os guerreiros que estão saindo de serviço sempre tem apoio até sua casa ou ponto de ônibus, claro desde que isso não atrapalhe o serviço. AGORA SE ESSA SITUAÇÃO DE LEVAR OS OFICIAIS À SUA CASA FOR DE MANEIRA ARBITRÁRIA AÍ MUDO A MINHA OPINIÃO QUANTO À QUESTÃO.
05 de Aug / 2016 às 23h01
O MAIOR COMANDANTE DE PM DOS ÚLTIMOS ANOS NA BAHIA....E MESMO ASSIM AINDA FALAM MAL. HOMEM INTEGRO DE CARÁTER E REPUTAÇÃO ILIBADA.
06 de Aug / 2016 às 10h31
Os pucha saco ficam doiiiido.tome vergonha na cara seus baba ovo.
06 de Aug / 2016 às 14h26
Grande novidade!