Natural de Salvador, há quase três décadas a jornalista e museóloga Landa Menezes aportou em Juazeiro. Aqui fez amigos, ajudou a construir e melhorar museus no Norte da Bahia e sertão de Pernambuco. Cresceu espiritual e profissionalmente e nas indas e vindas à capital baiana, diz não conseguir mais se distanciar da “terra da alegria”.
- O que te atrai em Juazeiro?
O que me atraiu foi a possibilidade de executar um projeto elaborado para a Fundação Cultural do Estado da Bahia, na década de 80: a descentralização das ações culturais. Hoje trinta anos depois os amigos que conquistei e a possibilidade de ainda contribuir para o desenvolvimento e crescimento de Juazeiro
- Qual acontecimento marcou sua vida em Juazeiro?
Foram tantos nesses anos... meu HD está repleto de lembranças inesquecíveis: momentos políticos, pessoais, culturais, meus amigos... O nascimento de minha primeira neta aqui em Juazeiro me deu a certeza de que estava sendo plantada uma semente que iria me enredar para sempre nessa terrinha.
- O que não deve mudar nunca em Juazeiro?
O processo de desenvolvimento que vem passando. Juazeiro não pode retroceder. Confio na capacidade de seus filhos – naturais ou adotivos – em participar mais efetivamente das decisões. Acredito que participando podemos transformar o mundo.
- A Juazeiro dos sonhos, seria como?
Mais organizada, com o povo mais participativo construindo uma sociedade mais acolhedora aos irmãos que por opção adotaram-na como terra natal.
- Deixe uma mensagem de carinho à Juazeiro...
A todos nós juazeirenses – e me incluo nessa categoria - que tenhamos a possibilidade de contribuir para preservar e valorizar a história, o patrimônio cultural, o Rio São Francisco para que possamos deixar como herança aos nossos descendentes uma Juazeiro mais humana e identificada com seus filhos.
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