São dois deputados baianos, primos, ambos se chamam João Carlos, tem sobrenome Bacelar, divergem em alguns pontos e não querem, por nada neste mundo, serem confundidos. Um é favor da cassação de Cunha, e outro contra. Convergem no que diz respeito ao processo de impeachment da presidente Dilma, quando os dois votaram contra. O Bacelar mais velho não anda muito satisfeito com a postura do mais novo e não hesitou em postar a foto do seu homônimo, ao lado da sua, esclarecendo quem é quem.
“Eu sou deputado federal pelo PTN e favorável ao parecer que recomenda a cassação do mandato de Eduardo Cunha. Porém, esclareço que não faço parte do Conselho de Ética, que está votando este relatório e é integrado, na verdade, pelo meu homônimo, João Carlos Bacelar, também deputado baiano, mas pelo PR, com o qual tenho sido confundido. Em um processo que mobiliza o Brasil, são legítimas e democráticas as reivindicações dos eleitores junto aos seus representantes no legislativo. Mas é preciso ter cuidado e checar as informações antes de compartilhar para que não sejam feitas acusações indevidas”, postou.
A resposta do Bacelar, do PR, também no Facebook, veio um tom acima:
“O deputado federal, João Bacelar (PR), diz que o desprazer de ser confundido com o seu primo homônimo não é apenas do legislador federal do PTN. Recentemente, o republicano teve seu nome associado, em rede nacional, a uma denuncia de desvio de verba pública de mais de 40 milhões de reais, mas as acusações eram referentes ao João Carlos Batista, ex-secretário de educação do município de Salvador. Bacelar, que é filho do ex-deputado federal, João Bacelar, disse que honra o nome herdado pelo pai e sugere que seu primo utilize o nome de batismo: João Carlos Batista. "Um desgaste absurdo. Estou cansado de ser confundido com ele. A melhor maneira de amenizarmos essa troca é ele assumindo o nome dele de batismo. Espero que tenha hombridade de refletir sobre o assunto", disparou João Bacelar, do PR.
3 comentários
13 de Jun / 2016 às 19h12
Se o deputado Eduardo Cunha e o ex-Tesoureiro do PT João Vaccari Neto abrirem a boca delatando o que a informalidade já sabe, a formalidade que é exercida pelo Poder Judiciário, levará muita gente graúda da República para a cadeia.
13 de Jun / 2016 às 19h17
Essa questão é muito fácil de resolver:E só trocar de sobrenome, ou então um dos dois morrer, que, com certeza, não vai fazer falta nenhuma para a Nação Brasileira, só para os familiares e os mais chegados, e logo, logo, eles esquecem.
13 de Jun / 2016 às 21h35
Fora Cunha, Fora Mixel Temeroso, Fora Corruptos, Fora GOLPISTAS. Todos Golpistas na cadeia. Cade justiça? So blogues fala o que esta debaixo do tapete. A TV dos Golpistas esta escondendo a razão dos Golpistas