DELEGADO DO CASO BEATRIZ FALA NESSE MOMENTO À IMPRENSA

Após seis meses do brutal assassinato da garota Beatriz nas dependências do Colégio Auxiliadora em Petrolina nada mudou. Nenhum suspeito foi identificado e mesmo com o retrato falado, nem sinal do assassino.

O Blog Geraldo José acompanhou a entrevista do delegado do caso, Marceone Ferreira, nesta manhã (10) que abriu uma exceção para conversar com imprensa, mesmo tendo dito que só falaria quando o caso fosse solucionado. De acordo com Marceone, o caso não caiu e nem cairá no esquecimento: "Este caso é o número um do estado de Pernambuco, estamos dedicados dia e noite, com todo aporte da secretaria para elucidar o crime" disse o delegado.

Sobre o retrato falado, que segundo a polícia, foi feito através de relatos de testemunhas, novas pessoas já foram ouvidas aperfeiçoando, assim, o material. Quanto as investigações da polícia, o delegado diz que as investigações estão em curso. Mais de 100 disques denúncias já foram registrados e cerca de 90% já foi averiguado. Diante dos cinco suspeitos, que trabalhavam no evento e no colégio, eles continuam na investigação não podendo ser descartado nenhum dos envolvidos.

Sobre os vídeos de cobrança que a mãe de Beatriz tem postado nas redes sociais, Marceone falou: "Temos que ter cuidado em afirmar que falta de documentação da escola e falha na segurança pode ter motivado o crime. Esse é um questionamento que temos que fazer, e qualquer decisão deste tipo será na esfera cívil e não criminal". 

O delegado também foi questionado sobre o local do crime e sobre possíveis reformas que a escola teria feito em algumas das salas: "Nós acreditamos que o crime aconteceu numa área que ainda está isolada pela polícia. A reforma que acontece no interior do colégio só é feita com nossa autorização. Se com o andar das investigações ficar comprovado que a escola fez alguma reforma em áreas isoladas e sem nossa autroização, coloca a instituição diretamente envolvida no crime. Fato que não quero crer".

Um vídeo que a polícia tem em mãos mostra Beatriz descendo para o bebedouro do colégio, mostrando inclusive quem desceu após e que subiu também. De acordo com as informações, o crime aconteceu dentro do espaço de 20 minutos, descartando a ideia dela ter sido levada para fora do colégio e depois trazida para a sala onde foi encontrada.

Redação