O compromisso do governo federal de ampliar o repasse de recursos para obras que vão garantir abastecimento de água permanente a populações no semiárido foi reforçado pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, em audiência ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara, nesta terça-feira (31). Durante o encontro, os gestores discutiram o cronograma de empreendimentos em execução no estado. A disponibilidade de apoio federal para ações de socorro e assistência à população afetada por fortes chuvas em Pernambuco, nas últimas horas, também foi destacada por Helder Barbalho.
“O olhar atento de priorizar investimentos para obras essenciais à região Nordeste é uma determinação do presidente Michel Temer. A Adutora do Agreste, por exemplo, é fundamental para que as águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco possam chegar até a casa de moradores da região”, pontuou o ministro, ao destacar a Medida Provisória que permitirá o descontingenciamento de recursos para ampliar o repasse aos governos estaduais.
Com 64% de execução física, a Adutora do Agreste já tem funcionalidade parcial. O empreendimento está sendo alimentado por uma bateria de poços em Ibimirim. A água abastece o município de Arcoverde, com mais de 70 mil habitantes. Além disso, está em construção outro conjunto de poços localizado em Tupanatinga, que também será conectado à adutora.
Ao longo de seu percurso, o empreendimento atenderá com abastecimento de água um total de 68 sedes municipais, 80 localidades urbanas e a população rural de uma faixa de 2,5 quilômetros. São aproximadamente 1.300 quilômetros de adutoras, beneficiando uma população de quase dois milhões de habitantes. O investimento aproximado é de R$ 2,5 bilhões.
Helder Barbalho também ressaltou a autorização por parte do governo para que as empresas executoras do Projeto de Integração do Rio São Francisco possam acelerar o ritmo das obras. O objetivo é garantir a entrega do empreendimento em dezembro deste ano. “Ao mesmo tempo, estamos dialogando com os governos estaduais para acelerar as obras complementares ao Projeto, como as adutoras. Não queremos correr o risco de ver a água passando pelos canais sem que a população possa efetivamente se beneficiar disso”, afirmou.
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