Policiais Militares da 75ª Companhia Independente de Polícia Militar – "Base Sertão" – apresentaram uma mulher na Delegacia de Polícia Civil que estava mantendo idoso de 72 anos em cárcere privado, em Juazeiro-BA, por volta das 15h30, no dia 23 de maio de 2016.
Depois de várias denúncias de que havia uma pessoa sofrendo de maus tratos, a jornalista Cibele Fonseca, responsável pelo site Preto no Branco, pediu apoio a 75ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) para ir ver a veracidade das denúncias, a VTR 7501 foi ao local e constatou a veracidade dos fatos e assim chegou a pessoa de MARIA AURIZETE DOS SANTOS, na rua Gaspar Dutra, nº 91, no bairro Alto da Aliança, Juazeiro-BA .
Foi encontrado na residência da acusada, no quarto dos fundos, o senhor de nome LOURIVAL PEREIRA DE JESUS abandonado e o local todo sujo e com um odor insuportável.
Ambos foram encaminhados ao órgão competente para serem tomadas as medidas cabíveis ao caso no tocante a vítima por estar muito debilitado foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
Ascom 75ª CIPM
1 comentário
25 de May / 2016 às 18h44
O que é que pode fazer o homem comum Neste presente instante senão sangrar? Tentar inaugurar A vida comovida Inteiramente livre e triunfante? O que é que eu posso fazer Com a minha juventude Quando a máxima saúde hoje É pretender usar a voz O que é que eu posso fazer Um simples morador do porão? Deus fez os cães da rua pra nos mordermos Que sob a luz da lua Os tratam como gente - é claro! - aos pontapés Era uma vez um homem e o seu tempo Botas de sangue nas roupas de lorca Olho de frente a cara do presente e sei Que vou ouvir a mesma história porca Não há motivo para festa: Ora esta! Eu não sei rir à toa! Fique você com a mente positiva Que eu quero é a voz ativa (ela é que é uma boa!) Pois sou uma pessoa. Esta é minha canoa: Eu nela embarco. Eu sou pessoa! A palavra "pessoa" hoje não soa bem Pouco me importa! Não! Você não me impediu de ser feliz! Nunca jamais bateu a porta em meu nariz! Ninguém é gente! Não! Eu não sou do lugar dos esquecidos! Não sou da nação dos condenados! Não sou do sertão dos ofendidos! Você sabe bem: Conheço o meu lugar!