Diferentemente do que se percebe por alguns títulos das matérias veiculadas sobre o caso Beatriz, de Petrolina, com base em pronunciamento de membro do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), incumbe esclarecer que a colocação do promotor de Justiça responsável pelo caso, foi no sentido de que nenhuma linha de investigação deva ser, nesse momento, descartada.
Ciente da possibilidade de diversas interpretações quanto ao conteúdo das declarações do órgão ministerial, o MPPE deixa clara:
1. a inexistência de acusação voltada a qualquer tipo de religião ou credo;
2. que a responsabilização pela(s) conduta(s) homicidas que levaram à morte uma criança de forma tão estúpida e violenta devam ser imputadas individualmente a seu(s) autor(es) e não a qualquer religião ou credo e;
3. que as investigações ainda estão em curso, portanto nada conclusivo pode ser apontado como causa do homicídio, que sensibilizou o município, Estado e País;
4. que as falhas eventualmente apontadas no procedimento investigatório dizem respeito, em sua maioria, à própria estrutura deficitária e ao método/modelo de investigação consolidada na prática policial em nosso País, não dizendo respeito a atuação individual de seus componentes.
As instituições componentes do aparato de justiça e segurança estão envidando esforços para encontrar a solução do caso, prestando, assim, satisfação à população que clama pela Justiça, neste sentido, prudência e cautela devem pautar a propagação de informações sobre o caso neste momento.
Ministério Público de Pernambuco
1 comentário
08 de May / 2016 às 21h48
Eu diria que,este crime que só poderá ser desvendado se a policia puder contar com informações novas vindas daquelas pessoas que de uma forma ou de outra estiveram na festa, proximos à Beatriz momentos antes, e a viram em seus ultimos instantes interagindo com as pessoas presentes,tendo em vista o fato de que nada de anormal, destoando do clima festivo,que pudesse chamar a atenção de alguem, foi percebido pelos que estavam neste ambiente, o que me permite especular a possibilidade deste criminoso ser alguem que ela conhecia e em quem ela provavelmente confiava.Creio que existe pessoa, ou pessoas, com informações vitais para a solução deste crime,mas,que por alguma razão,medo ou motivo,não as revelam à Policia.Se os que estavam na festa e não revelam o que sabem,o que viram,se omitem,considero até injusta a pressão,se cobrar tanto da Policia a solução deste caso,visto que a Policia não estava presente onde se deu o fato e ha de se considerar tambem a possibilidade de muitas provas,indicios,evidencias terem sido destruidas involuntariamente pelos curiosos presentes no local, o que torna tudo ainda mais dificil e complicado.É obrigação,é papel da policia desvendar este crime?Sim,sem duvida ! Contudo contaria ela,a Policia com todo o aparato,com toda a estrutura, necessarios para uma ação de tal envergadura, alem do devido preparo e capacitação profissional da equipe investigativa para lidar com as provas que se conseguiu colher? Fica aqui a minha dúvida,pois me parece,que sob este aspecto,infelizmente, ainda estamos da Idade da Pedra...