Foi concluída há pouco, na residência oficial da Presidência da Câmara dos Deputados, a entrevista coletiva em que Eduardo Cunha falou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tomada nesta quinta-feira (5), de afastá-lo temporariamente do mandato de deputado federal e, consequentemente, da Presidência da Casa.
No início da entrevista, Cunha informou que irá recorrer contra a decisão do STF. Ele ressaltou que não há nenhuma possibilidade de renunciar ao mandato ou ao cargo de presidente da Câmara.
"Houve uma intervenção clara no Poder Legislativo", criticou Cunha. Ele lembrou que o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) não teve o seu mandato suspenso pela Justiça nem mesmo depois de ter sido preso.
Cunha atribuiu as ações judiciais contra a ele uma retaliação política pela aprovação, no Plenário da Câmara no último dia 17, do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Ele negou ter agido para atrapalhar, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o andamento da ação em que o Psol e a Rede pedem a cassação do seu mandato. Cunha voltou a dizer que esse processo é marcado por erros cometidos pelo próprio colegiado, e que ele se limitou a apresentar recursos de defesa.
Fonte: Agência Câmara Notícias
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