O 8º Festival Regional do Umbu de Uauá começa oficialmente na próxima sexta-feira (29), mas a programação que envolve o evento, já foi iniciada. Nesta quarta-feira ,(27) representantes de cooperativas da agricultura familiar de várias cidades do estado se reuniram na cidade para a criação da Central de Comercialização da Agricultura Familiar do Território Sertão do São Francisco.
Seis cooperativas – entre elas a Coopercuc- (Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá) participaram da reunião que definiu o estatuto da Central, cotas para cada cooperado e elegeu os membros da diretoria. “A Central de Comercialização reúne as associações e cooperativas que faziam parte da antiga rede Sabor Natural do Sertão, coordenada pelo IRPAA. Todas atuam com extrativismo e beneficiamento de produtos como umbu, nicuri, mel, mandioca e castanha”, disse Sérgio Luiz Amin, representante do Serviço de Apoio Territorial à Agricultura Familiar (SETAF), órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia.
A proposta da Central de Comercialização é facilitar a venda dos produtos oriundos da agricultura familiar e dar mais visibilidade às cooperativas. A principal ferramenta para que isso aconteça será a instalação do “Armazém da Agricultura Familiar”, programa do Governo do Estado que possibilita que as cooperativas levem os produtos para um local onde eles poderão ser comercializados. “Esses armazéns já existem em várias cidades da Bahia e a base de comercialização da Central de Abastecimento do território Sertão do São Francisco será em Juazeiro. Foi disponibilizado um galpão bem localizado na cidade, onde os produtos das cooperativas da Central serão vendidos tanto para o público em geral como distribuídos para as cidades da região”, completou Sérgio.
Uma das cooperativas com representação no encontro foi a COPROAF – Cooperativa de Produção e Comercialização da Agricultura Familiar do Sudoeste da Bahia, que beneficia o umbu e comercializa geleias e doces para a merenda escolar na cidade de Manoel Vitorino, no sudoeste do estado. A representante da entidade comemora a criação da Central de Comercialização para as cooperativas. “Vai ser muito importante pra nós porque vai trazer novos parceiros e vamos poder aumentar nossas vendas para outras cidades do estado também”, declarou Elenita Maria Souza Silva.
Asscom
1 comentário
29 de Apr / 2016 às 05h07
Vai ser impietante por não estarem somente exportando os derivados do umbú. Hoje, apos anos, falam desse balcão de negócios. Outros acessos ao mercado tipo feiras, lojas, padarias, supermercados etc. estarão fora, principalmente das feiras livres onde frequentam com maioria aposentados do INSS, trabalhadores avulsos, individuais, agricultors e os proprios feirantes que não tem condiçoes e poder de compra destas TECNOLOGIAs do IRPAA. Organicos deveriam ser baratos igual aos tradicionais. A FEIRA DE DERIVADOS ENTRE OUTRAS ESPECIARIAS DE JUREMAL QUE O DIGA. Dizem que resgataram o conhecimento tradicional. E o irpaa o que tenta engodar. Os seus produtos e subprodutos tecnologicossão somente para ricos. Ainda longe dos que alegam ser de agricultura familiar. Graziano da FAO já condenou os tipos de agricultura familiar tradicional esfacelada desde a decada de 40 pelos avanços tecnologicos e melhores condiçoes de vida nas cidades. Esse titular da SDR no qdo no MDA SAF se alinhou ao IICA, que já era denunciado por roubalheiras por meio de consultorias nacionais do QI das panelas. Caiu. Assim o dito fome zero, é pra quem. Ainda são incipientes mesmo assim. Deixaram de relacionar até a CONAB. As minifabricas comunitarias via fomento SESI, existem? Outras fabricas alem da coopercuc existem? Exploraram esse potencial de agroindustrialização de envase versus uma caatinga com umbuzeiros degradados e sem cuidados em que não revertem e invertem nada em pró da causa. O projeto salitre dizimou todos os umbuzeiros ditos sagrados na confecçao dos lotes pela propri codevasf. O INEMA é e foi alheio à causa denuncia. Ainda dalta muitos estudos de impacto e de sustentabilidade. Mas são incipientes, e de normas certificadas.