Em Itaobim, audiência pública debaterá Zona Franca do Semi-Árido

Participarão do evento prefeitos, vereadores, deputados da bancada municipalista no congresso nacional, empresários e organizações sociais

O município de Itaobim sediará o Seminário da Zona Franca do Semi-Árido, objetivando debater a implantação do Pólo Industrial da maior área de livre comércio do Estado de Minas Gerais, que será localizado no município e promete mudar completamente a situação econômica e social dos pequenos municípios do Vale do Jequitinhonha e norte de Minas. Serão mais de 200 municípios beneficiados com o aquecimento da economia e a geração de 10 mil novos postos de trabalho.

Segundo a Vereadora Maflávia Ferreira (PT), o Seminário será realizado no dia 26 de maio, durante Audiência Pública da Câmara Municipal, com a participação dos deputados estaduais, os quais apóiam projetos para redenção econômica do Vale do Jequitinhonha e dos municípios que compõem o Semi-Árido de Minas Gerais. O evento tem o apoio da Prefeitura Municipal de Itaobim, Câmara Municipal, Banco do Nordeste (BNB), SEBRAE, Caixa Econômica Federal e Governo Federal.

"Será um grande momento para o nosso município e pra toda população, que será beneficiada por um projeto tão imenso que é a Zona Franca. Estará conosco o presidente da União Brasileira de Municípios (Ubam) e autor do Projeto, Leonardo Santana, que fará exposição sobre todos os avanços que serão gerados, além dos empregos diretos e outras atividades comerciais que surgirão com a instalação do Pólo de Itaobim".

A mesorregião do Jequitinhonha, denominada de vale do Jequitinhonha, é uma das doze mesorregiões do estado de Minas Gerais, formada pela união de 51 municípios agrupados em cinco microrregiões. O Vale está situado no nordeste do estado, numa região amplamente conhecida devido aos seus baixos indicadores sociais e também ao norte é conhecida por ter características do sertão nordestino. Por outro lado, é detentora de exuberante beleza natural e de riqueza cultural, com traços sobreviventes da cultura indígena e da cultura negra. A região, que inicialmente pertenceu à Bahia (até o final do século XVIII), foi incorporada ao estado mineiro, após a descoberta de diamantes no tijuco (região de Diamantina).

Maflávia Ferreira defendeu a união de todas as forças políticas, tanto das câmaras municipais como da Assembléia Legislativa, para o fortalecimento do Projeto da Zona Franca do Semi-Árido, como vetor de desenvolvimento social e econômico, se constituindo a única forma de livrar as prefeituras da dependência do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que vem registrando repasses cada vez mais deficitários, inviabilizando a gestões, devido à diminuição de recursos e falta de um diálogo em torno da construção de um novo pacto federativo.