A Bahia vai ganhar mais de 600 quilômetros em linhas de transmissão de energia por conta do leilão de transmissão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na sede da BM&F/Bovespa, em São Paulo. Arrematados pela empresa WPR, os lotes estão localizados nas regiões de Juazeiro, Ourolândia, Bom Jesus da Lapa, Gentio do Ouro, Ibicoara e Poções.
Com um deságio de 14,05%, a WPR arrematou, por R$ 121,6 milhões, o lote E, correspondente às linhas Juazeiro III – Ourolândia (186 km) e Bom Jesus da Lapa II - Gentio do Ouro II (260 km de extensão). E com um deságio de 15,07%, a mesma empresa arrematou, por R$ 59.590 milhões, o lote M, que corresponde às linhas Ibicoara - Poções III (165 km) e Poções III – Poções II (2,5km). As linhas vão proporcionar investimentos de cerca de R$ 181 milhões.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, o resultado do leilão foi muito bom para a Bahia e terá grande importância no processo de expansão das linhas de transmissão no território baiano. “O lote E, em especial, aumentará a capacidade de transmissão da interligação das regiões nordeste e sudoeste do estado”, disse Hereda.
Segundo a Aneel, os lotes negociados atenderão usinas que já estão em processo de construção. As instalações deverão entrar em operação comercial no prazo de 36 a 60 meses, a partir da data de assinatura dos contratos de concessão.
Além da Bahia, o certame negociou lotes com empreendimentos localizados nos estados do Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Ao todo, foram arrematados 3.402 km de linhas de transmissão e subestações que acrescentam 7265 MVA de potência ao sistema. O certame vai viabilizar cerca de R$ 7 bilhões em investimentos.
Rumo à liderança
De acordo com a Aneel, a Bahia já é o terceiro maior estado brasileiro em produção de energia eólica, ficando atrás do Rio Grande do Norte, com 97 usinas e 2,6 GW de potência instalada; e o Rio Grande do Sul, com 67 usinas e 1,55 GW. No Brasil, o território baiano é o que mais possui usinas eólicas em construção, um total de 46, mais que o dobro do segundo colocado, o Rio Grande do Norte, com 20 empreendimentos.
Os investimentos em eólica na Bahia são da ordem de R$ 18,5 bilhões em 186 usinas, com 4,5 GW de potência, distribuídas em 22 municípios do semiárido. O estado também começa a se destacar na produção de energia fotovoltaica – a partir da fonte solar –, com inversões de R$ 4,2 bilhões em 32 empreendimentos instalados em cinco municípios.
Fonte: Ascom/Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) Com um deságio de 14,05%, a WPR arrematou, por R$ 121,6 milhões, o lote E, correspondente às linhas Juazeiro III – Ourolândia (186 km) e Bom Jesus da Lapa II - Gentio do Ouro II (260 km de extensão). E com um deságio de 15,07%, a mesma empresa arrematou, por R$ 59.590 milhões, o lote M, que corresponde às linhas Ibicoara - Poções III (165 km) e Poções III – Poções II (2,5km). As linhas vão proporcionar investimentos de cerca de R$ 181 milhões.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, o resultado do leilão foi muito bom para a Bahia e terá grande importância no processo de expansão das linhas de transmissão no território baiano. “O lote E, em especial, aumentará a capacidade de transmissão da interligação das regiões nordeste e sudoeste do estado”, disse Hereda.
Segundo a Aneel, os lotes negociados atenderão usinas que já estão em processo de construção. As instalações deverão entrar em operação comercial no prazo de 36 a 60 meses, a partir da data de assinatura dos contratos de concessão.
Além da Bahia, o certame negociou lotes com empreendimentos localizados nos estados do Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Ao todo, foram arrematados 3.402 km de linhas de transmissão e subestações que acrescentam 7265 MVA de potência ao sistema. O certame vai viabilizar cerca de R$ 7 bilhões em investimentos.
Rumo à liderança
De acordo com a Aneel, a Bahia já é o terceiro maior estado brasileiro em produção de energia eólica, ficando atrás do Rio Grande do Norte, com 97 usinas e 2,6 GW de potência instalada; e o Rio Grande do Sul, com 67 usinas e 1,55 GW. No Brasil, o território baiano é o que mais possui usinas eólicas em construção, um total de 46, mais que o dobro do segundo colocado, o Rio Grande do Norte, com 20 empreendimentos.
Os investimentos em eólica na Bahia são da ordem de R$ 18,5 bilhões em 186 usinas, com 4,5 GW de potência, distribuídas em 22 municípios do semiárido. O estado também começa a se destacar na produção de energia fotovoltaica – a partir da fonte solar –, com inversões de R$ 4,2 bilhões em 32 empreendimentos instalados em cinco municípios.
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