Em tempos de sustentabilidade, toda estratégia que vise minimizar os impactos ambientais são necessários. A era da reciclagem está em alta, o que torna esta prática benéfica nosso favor, uma vez que o hábito se transforme em consciência coletiva. A Gestão Ambiental da BR-235/BA, executada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), traz algumas recomendações acerca da coleta seletiva.
Empresas, pessoas – adultos e crianças, famílias no geral, estão pouco a pouco mais voltadas para as questões ambientais, na tentativa de se adequarem aos novos hábitos. No entanto, surge a necessidade de repensar atitudes com relação ao lixo produzido, uma vez que se não existir uma forma de reutilizar estes montantes de lixo que saem das casas para as lixeiras, não haverá mais onde abrigar estes resíduos, visto que os aterros sanitários já não suprem a demanda.
A coleta seletiva dos resíduos sólidos municipais é feita pela própria prefeitura em 52% das cidades pesquisadas;
A maior parte dos municípios realiza a coleta seletiva de porta em porta (78%);
Empresas particulares são contratadas para executar a coleta em 26%.
Segundo a Abrelpe, Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, esses locais são inadequados e oferecem riscos ao meio ambiente e à saúde. O destino dos resíduos sólidos produzidos em casas, locais públicos como restaurante, shoppings, e demais locais são encaminhados destinos indevido, improvisado por parte da população que desconhece os lugares específicos da coleta, comprometendo a saúde de quem mora próximo a terrenos baldios, além de prejudicar ainda mais o meio ambiente.
Uma das alternativas para minimizar os danos causados pelo lixo jogado em lugares inapropriados ou mesmo a falta de pontos de coleta reciclável, é o reaproveitamento. O que já foi usado uma vez, poderá ser usada outra, sem a necessidade de retirar novamente aquele produto da natureza e dos seres vivos. Com um bom investimento na reciclagem, a natureza estaria menos devastada.
A maioria dos municípios realizam a coleta seletiva dos resíduos sólidos pela própria prefeitura em 52% das cidades pesquisadas. Boa parte das cidades executa a coleta de porta em porta (78%). Empresas particulares são contratadas para executar a coleta em 26%. Esses dados são da CEMPRE ( Compromisso Empresarial para Reciclagem).
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os instrumentos da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) vão auxiliar o país a reciclar 20% dos resíduos já em 2015. As pesquisas mais recentes dos Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes a 2012, ano mais recente, apontam que só 3,1% do lixo gerado no país naquele ano foi destinado à coleta seletiva e que 1,5% dos resíduos domiciliares e públicos foram recuperados.
O gerenciamento eficaz da coleta e destino dos resíduos, representa uma grande economia de matéria prima e de energia, fornecidas pela natureza, e contribui de forma ativa como fonte de renda do que é gerado com a reciclagem. Desde 2014, a Gestão Ambiental da BR-235/BA, executada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), atua para minimizar os impactos produzidos pela obra, orientando cada segmento da obra a atuar sobre legislações ambientais, além de reforçarem nas comunidades exemplos de conservação da natureza.
Ascom/BR235
1 comentário
31 de Mar / 2016 às 13h47
No que tange o texto acima, esta gestão desconhece o tema; Sendo que o vemos em toda a cidade é restos de construções, muitos pneus e tantos outros objetos ao qual deveria ser reutilizado.