Em reverência ao aniversário da cidade de Ouriçangas, o deputado Roberto Carlos (PDT) apresentou, na Assembleia Legislativa, moção em homenagem aos 54 anos de emancipação do município. De acordo com levantamento feito pelo deputado, os primeiros habitantes da localidade eram da etnia Paiaiá (kiriris). No início do século XVI, chegaram os colonizadores portugueses, padres jesuítas responsáveis pela construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora, que data do início do século XVII.
No início da década de 1960, começam as primeiras reivindicações de autonomia política para Ouriçangas, que até então era distrito de Irará, ato que só se deu, finalmente, em 27 de março de 1962. A partir daí, Ouriçangas emancipa-se politicamente e desmembra-se de Irará para começar sua trajetória independente.
O município se estende por 155,1 km² e contava com 8.287 habitantes, no último censo. Vizinho dos municípios de Pedrão, Água Fria e Aramari, Ouriçangas se situa a 14 km a Norte-Leste de Irará, a maior cidade nos arredores. Na economia, o município destaca-se na cultura de mandioca, milho e feijão. Na pecuária também destacam-se os seguintes rebanhos: bovinos, suínos, equinos, ovinos e muares.
Fonte: ASCOM ALBA
2 comentários
29 de Mar / 2016 às 14h52
Ouriçangasé apenas um DETALHE.depois vem a outra parte.NAO É DEP.
29 de Mar / 2016 às 19h24
Para lembrar: Todos os nove envolvidos no esquema que desencadeou a Operação Detalhes, da Polícia Federal, inclusive o deputado Roberto Carlos (PDT) – alvo da investigação –, foram indiciados por formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Toda a apuração foi originada em 2008, após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) emitir um relatório para a PF de Juazeiro, base eleitoral do deputado. Segundo o Coaf, que observou indícios de irregularidades nas movimentações de pessoas ligadas ao parlamentar, as transações de familiares do pedetista, como mulher e filho, não condiziam com os seus ganhos reais. Em 2010, houve a abertura do inquérito, que culminou na quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos. O procedimento identificou que alguns servidores recebiam o salário – que variava de R$ 3 mil a R$ 8 mil – e repassavam parte ou até mesmo todo o dinheiro para os parentes de Roberto Carlos. Para tentar evitar suspeitas, os valores eram transferidos indiretamente para contas de terceiros.