Existe um monumento
duramente fabricado aqui
nas sedes ribeirinhas,
que para os conhecidos e desavisados se situa
sentado em cima de uma pedra às margens do Angari,
lá onde as gramíneas apreciam a luz da lua
é lá que qualquer um pode encontrar a colossal estátua seminua.
Habilmente esculpido vivo
pelas mãos do mestre Lêdo Ivo
passa os dias estagnado ao sol,
e solitário passa as horas a observar
o tempo dos homens,
suas pontes e travessias
suas vitórias e desgraças
o barulho das feiras
e o semi silêncio das missas
na escuridão das mortas praças.
Conta-se à boca-miúda
que a criatura a noite se desperta
e anda,
sua pele escura comanda
as águas do rio e os peixes
que nas profundezas nadam,
é também senhor das muitas
correntes traiçoeiras
o sopradror que faz nascer os redemoinhos
e maretas passageiras,
espectral elemento de silhueta mal forjada
rasga as redes e come as chumbadas
quando não rói as linhas amarradas,
assombra as crianças
e os homens barbados
deixando a marca das unhas
no tornozelo dos afogados.
É necessário que se conte
que desde a nascente da fonte,
lá na primeira hora,
das águas cristalinas,
ele está presente,
como está presente nas curvas
das águas da ilha de nossa senhora,
surge ao ocaso nas granduras do Rio grande
e nas finuras do Rio Tocantins,
já estava aqui, mesmo na época do ouro
como também é visto até hoje
nas pedrinhas e nas pedras do Rodeadouro.
Ainda não existe uma lenda que diga
que a idílica figura
de escamas ornamentada,
um dia há de levantar-se
do pétreo trono,
onde foi corajosamente pelo artista aprisionada
e finalmente nos explicará sem fina força
e pelo fio de sua meada,
qual é o verdadeiro mito?
Como encerra esta folcloral charada?
"Conta a lenda que o Negro D'água ou Nego D'água vive em diversos rios. Manifestando-se com suas gargalhadas, preto, careca e mãos e pés de pato, o Negro D'água derruba a canoa dos pescadores, se eles se negarem de dar um peixe. Em alguns locais do Brasil, ainda existem pescadores que, ao sair para pescar, levam uma garrafa de cachaça e a jogam para dentro do rio, para que não tenham sua embarcação virada. Esta é a História bastante comum entre pessoas ribeirinhas, principalmente na Região Centro-Oeste do Brasil, muito difundida entre os pescadores, dos quais muitos dizem já ter o visto. Segundo a Lenda do Negro D'Água, ele costuma aparecer para pescadores e outras pessoas que estão em algum rio. Não se há evidências de como nasceu esta Lenda, o que se sabe é que o Negro D'Água só habita os rios e raramente sai dele, seu objetivo seria como amedrontar as pessoas que por ali passam, como partindo anzóis de pesca, furando redes dando sustos em pessoas a barco, etc. Suas características são muito peculiares, ele seria a fusão de homem negro alto e forte, com um anfíbio. Apresenta nadadeiras como de um anfíbio, corpo coberto de escamas mistas com pele."(Fonte: http://www.sohistoria.com.br/lendasemitos/negro/)
Lendas & Mitos - Negro d'água - Só História
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Negro d'água. Conta a lenda que o Negro D'água ou Nego D'água vive em diversos rios. Manifestando-se com suas gargalhadas, preto, careca e mãos e pés de pato, o ...
È interessante para a universalização da lenda que se fale da grande semelhança do negro dagua brasileiro com o Kappa, o demônio da água japonês, são praticamente idênticos, importante acrescentar que o museu de Miyakonojo, no japão possui um fóssil de braço de um kappa, o que comprova a existência desses seres(?). (N.A)
João Gilberto Guimarães 2016
2 comentários
27 de Mar / 2016 às 23h23
A imagem do "Lula" e do "pt" nunca me enganaram. Imagino que muitos aposentados, princialmente bancários e economiários, estejam tremendamente desapontados (decepcionados) com o partido e muitos de seus dirigentes. Outros não, continuam defendendo (lula e pt) como se tudo fosse enganação da mídia e criação dos coxinhas. Aquela frase "Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és" diz tudo. A casa caiu. Aquela figura simpática e ordeira era pra inglês ver. A gravação (autorizada ou não) mostra a verdadeira cara do Lula e do PT
28 de Mar / 2016 às 14h17
Agradeço Geraldo, sempre dando espaço para os autores locais.