A comunidade do distrito de Rajada, a cerca de 80 quilômetros do centro de Petrolina, tem um encontro marcado com a história e a preservação ambiental. É que na noite desta terça (22), a partir das 19h, na escola José Cícero de Amorim, uma equipe - formada por integrantes da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) e da secretaria de Educação – vai promover uma palestra que tem como principal objetivo abordar sobre a preservação das inscrições rupestres encontradas há cerca de três anos, no Açude das Pedras, naquele distrito. A iniciativa visa estabelecer uma parceria cada vez mais estreita entre os poderes públicos constituídos e a sociedade.
"Quando se fala em preservar e conservar é importante que haja o envolvimento de todos: órgãos governamentais, instituições privadas e a comunidade. Para tanto, divulgamos leis, informações, ações; que possam municiar e envolver o cidadão nessa proposta. O sítio arqueológico de Rajada está dentro de uma área de Caatinga e nesse aspecto temos que proteger tanto o ecossistema quanto a história que ali está descrita", destaca a gestora da AMMA, Denise Lima.
Para evitar a degradação do local, assim que a prefeitura teve conhecimento da existência das imagens do cotidiano de povos mais antigos cravadas nas pedras do Açude, foi assinado o decreto 35/2014, que dispõe justamente sobre a proteção de dos monumentos arqueológicos e pré-históricos do município. Fica proibido o aproveitamento econômico, destruição ou mutilação, para qualquer fim, das jazidas arqueológicas ou pré-históricas, antes de serem pesquisadas. O decreto também informa que qualquer denúncia de depredação do ambiente pode ser feita para os órgãos competentes, a exemplo do Ministério Público e Polícia Federal.
Pesquisadores do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) já estiveram no local para dar início ao mapeamento das gravuras.
Ascom/Petrolina
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