Mais um ato público cobrando uma resposta para o crime que vitimou Beatriz Angélica, uma garota de apenas sete anos, morta há cerca 90 dias, em Petrolina, quando participava com os pais de uma solenidade de formatura do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, está marcado para esta quinta-feira (10), às 19 horas, na Praça da Catedral.
A morte de Beatriz, pela sua crueldade e covardia, chocou a sociedade sanfranciscana que clama por justiça e teme que esse seja mais um crime sem solução. Em vídeo registrado pelo Blog Geraldo José, durante coletiva, os pais de Beatriz, mais uma vez, cobraram uma participação da sociedade para não deixar que o caso entre para a lista dos crimes impunes.
Força Tarefa
De acordo com os pais de Beatriz, uma força tarefa chegou a Petrolina nos últimos dias para reforçar a equipe, que contaria hoje com mais de 20 pessoas trabalhando exclusivamente no caso. Durante as falas os pais de Beatriz resaltaram o esforço da equipe que trabalha no caso, mas criticaram a precariedade nas condições de trabalho impostas aos policiais civis em Petrolina.
Retrato Falado
De acordo com os pais da garota o retrato falado apresentado pela polícia civil de Pernambuco deve ser levado a sério, tem fundamento e conclamou à sociedade a passar para a polícia qualquer informação, por mais irrelevante que pareça” à polícia. Lúcia Mota também pediu que as pessoas não brinquem com isso nas redes sociais, alertando que esse tipo de comportamento se constitui num crime, além de machucar a família e prejudicar as investigações.
Apoio de Dilma
De acordo com Lúcia Mota, mãe de Beatriz, a participação da Polícia Federal diretamente no caso não é possível, uma vez que a instituição, por definição da lei, não pode assumir esse tipo de crime, mas informou, sem detalhar de que forma, que a presidente Dilma estaria atendendo a um pedido formulado por ela durante uma recente visita da Presidente à região.
O apoio da escola
Questionado sobra o apoio que a escola estaria dando, Sandro Romilton informou que foi o Colégio Nossa senhora Auxiliadora quem ofereceu a recompensa para informação através do Disque denuncia, revelando ainda que um acordo permitiu que ele não retornasse ao trabalho neste início, de ano letivo. Sandro disse ainda que sobre essa atuação da escola quem poderia responder melhor seria a própria escola.
A atuação da polícia
De acordo com Sandro Romilton a demora numa solução angustia a família e aumenta a dor. Em que pese a atenção que vem recebendo do delegado que coordena as investigações, Sandro disse que pretende ser mais incisivo na cobrança de respostas para o crime.
Disque Denúncia
Quem desejar contribuir com a investigação do Caso Beatriz pode denunciar pelo telefone fixo (81) 3719-4545, o custo é de uma ligação interurbana, ou gratuitamente no site da organização. Outra alternativa é fazer a denúncia via WhatsApp por meio do número (81) 9 9119-3015. A recompensa oferecida é de R$ 10mil.
3 comentários
10 de Mar / 2016 às 14h17
O caso de Beatriz não pode cair no esquecimento da nossa sociedade, Juazeiro, Petrolina, o Brasil, o mundo não pode se curvar diante dessas barbaridades, devemos nos unir e combater o mal em toda a sua espécie! Deus abençoe toda a família e livre nosso mundo de tamanhas maldades!
10 de Mar / 2016 às 14h50
Gostaria que não fosse assim, mas a verdade é que a polícia está mais perdida do que cego em tiroteio e esse caso parece que vai mesmo ficar sem solução.
11 de Mar / 2016 às 10h24
EU não sei o que está acontecendo: se é falta de preparo da polícia...Só sei que a dor desses pais é imensa e é tudo muito, muito estranho. Como tudo aconteceu tão rápido sentiram a falta da menina e a policia não conseguiu fazer nada na mesma noite!!