O percussionista pernambucano Naná Vasconcelos não resistiu a complicações de um câncer de pulmão e faleceu, nesta quarta-feira (9), às 7h39, aos 71 anos. O músico tratava a doença desde 2015, quando chegou a se submeter a sessões de quimioterapia. Na época, Naná enfrentou a situação com bom humor, e gravou vídeo com poesia. Naná estava internado desde a semana passada, quando teria passado mal após show em Salvador. O quadro do músico piorou no último sábado.
Em dezembro de 2015, ele recebeu título de doutor honoris causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Autodidata, nunca frequentou escola de música, nem se graduou, mas logo se firmou como um dos mais respeitados instrumentistas do país, tendo colaborado com nomes como Egberto Gismonti, Pat Metheny, além de ter produzido o primeiro álbum do Cordel do Fogo Encantado. Detentor de oito Grammys, o percussionista costumava quebrar protocolos e substituía, sempre que permitido nas cerimônias, os discursos por apresentações musicais.
1 comentário
09 de Mar / 2016 às 11h47
MAIS UMA INCOMENSURVEL PERDA NO MUNDO MUSICAL BRASILEIRO. UM MUSICO DE ALTO TALENTO E PURISSIMA SENSIBILIDADE, RESPEITADO NACIONAL E INTERNACIONALMENTE. CAPAZ DE TRANSFORMAR COM SEUS INSTRUMENTOS E SUSSURROS "VOZES" QUE A PRINCIPIO, APARENTEMENTE PARA NÓS HUMANOS COMUNS, NOS PARECE ABSTRATAS, MAS QUE UMA TRANSFORMADAS EM SOLOS E RITMOS TRADUZEM A BELEZA DA HARMONIA QUE É O UNIVERSO TOTAL INTEGRADO NUMA ORDEM MAIOR, DIVINO, ÁUREO, QUE SÓ PODE SER OBRA DO GRANDE MESTRE. UMA PARTE DA HISTORIA PÁRA POR AQUI. COM CERTEZA TEM CONTINUIDADE NOUTRO PARELO... SIGA COM DEUS GRANDE MESTRE.