Esse é o compromisso assumido pela Prefeitura de Juazeiro, através do Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE em reunião realizada na última quarta-feira (2) na Associação de Moradores de Mulungu, Distrito de Pinhões. O diretor da Divisão do Interior do SAAE, José Inaldo, explicou para os moradores presentes o funcionamento da adutora Angico/Angical e pediu à compreensão de todos no sentido de usar a água com racionalidade. “Mesmo ainda não tendo assumido oficialmente a responsabilidade pela adutora, a direção do SAAE vem mantendo a manutenção do sistema. Essas três comunidades ainda não tinham sido contempladas com água tratada, então decidimos por ampliar a rede. Faremos a substituição da tubulação de uma para meia polegada para que seja melhorada a pressão da água, mas é preciso que todos se conscientizem e zelem por esse bem que vão receber”, detalhou Inaldo.
“Água tem, o que falta é consciência”. A frase do operador do sistema, Orlando Moura, resume bem a importância de se usar a água de forma racional. Segundo ele, em algumas propriedades tem gente usando a adutora para encher cisternas. “Já sofremos muito com a falta de água. Quando quebrava uma bomba era um sacrifício para arranjar dinheiro e consertar. Graças a Deus o SAAE assumiu a adutora e temos recebido toda assistência, mas é preciso que todos saibam economizar a água para que ela não venha a faltar mais”, reforçou Orlando.
O diretor do SAAE, Joaquim Neto, informou que a adutora foi construída pelo Governo Federal através da Codevasf, mas que tinha diversos problemas de manutenção. Para que às comunidades não ficassem sem água o SAAE decidiu assumir interinamente todo o sistema. “Temos que aprender a viver em coletividade. Esse beneficio é para todos. O compromisso está firmado. Vamos continuar trabalhando para dar as condições necessárias para que o sertanejo permaneça no seu torrão, produzindo e vivendo com mais dignidade. Nunca se investiu tanto no interior como nessa gestão. Sabemos que sempre falta alguma coisa, mas já fizemos muito a exemplo dos poços perfurados, instalação de adutoras, recuperação de estradas, escolas climatizadas, incentivo a pequenas produções dentre outros. Dá para se fazer muito mais quando o trabalho é realizado com transparência e com a participação de todos”, resumiu Joaquim.
Para a presidente da Associação de Moradores de Mulungu, Maria Silvani, a reunião foi produtiva. “Continuaremos na luta comunitária, principalmente quando lidamos com pessoas que fazem e honram seus compromissos”, pontuou.
Por Antonio Pedro/SAAE
1 comentário
06 de Mar / 2016 às 11h12
Palhaçada...fazer uma reunião para ligar um extensao de agua