* Por Paulo Carvalho
Oh, Sobradinho!
Por que cantas triste,
O que existe em ti?
- Não, eu não canto!
- Estou aqui no meu canto.
- O que queres de mim?
Oh, Sobradinho!
É o teu lago que me intriga,
Por que tanta briga,
Quando há seca por aqui?
- Não, não existe briga.
- São apenas formigas
querendo o meu mel!
Oh, Sobradinho!
Não seriam abelhas no teu céu?
- Não, são formigas mesmo.
- Veja só o desespero,
e como elas se espalham.
- Umas querem dinheiro,
outras querem poder,
e outras só atrapalham!
Oh, Sobradinho!
Eu entendo o seu drama
E sinto muito pela fama
Que tens de aturar,
Mas não estás sozinho
Porque por esse caminho
Existem muitos a andar.
- Não, tudo bem, agradeço!
- Mas deste mirante eu desço
porque tenho medo de pular!
- E eu não quero pena não,
porque tenho muito que viver.
- Agora me dá a tua mão,
e me ajuda a descer!
* Paulo Carvalho é jornalista, poeta e escritor
2 comentários
25 de Feb / 2016 às 09h15
Perdão lelas palavras, mas para quem é Jornalista, Poeta e escritor, a poesia está pobre, quer na Coesão quanto Coerência Textual. Parece mais um desabafo singelo.
25 de Feb / 2016 às 10h41
Ñ entendi nada?