As lagoas de estabilização são consideradas uma das técnicas mais simples e eficazes no tratamento de esgotos. Juazeiro possui atualmente quatro lagoas de tratamento, sendo uma anaeróbia e três facultativas. Nas anaeróbias a estabilização não conta com o oxigênio dissolvido, fazendo com que os organismos removam o oxigênio dos resíduos. Já as facultativas dependem da fotossíntese para a produção de oxigênio. Com o crescimento habitacional registrado nos últimos anos no município e a retomada da obra do saneamento pela atual gestão, os serviços em execução com a construção de 20 estações elevatórias, emissários e ligações domiciliares e condominiais, irão deixar a cidade com 95% de área saneada.
O projeto inicial do saneamento não contemplava a ampliação da Estação de Estabilização, o que inviabilizaria todo o sistema. Para não travar o crescimento da cidade o governo municipal, através do Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE, colocou um aporte na ordem de R$ 4,5 milhões para a obra de ampliação da ETE, que já foi iniciada. Segundo informou o engenheiro Henrique Santiago, a capacidade atual de tratamento de esgoto na ETE é de 160 litros por segundos. Com a ampliação, explica ele, o tratamento vai passar para 308 litros/segundos. Já o engenheiro Antonio Henrique, fiscal da obra pelo SAAE, revela que a ampliação ocupará uma área de cinco hectares (ao lado da atual lagoa) e deverá receber cerca de 200 metros cúbicos de aterro para a segurança do serviço.
Nessa primeira etapa estão sendo realizados os serviços de limpeza da área, construção do barracão, desvio do canal do Mulungu e aterramento do local. De acordo com o engenheiro Paulo Espínola, da empresa MJWF Construções Civil, responsável pela obra, a conclusão dos serviços está previsto para 10 meses.
Para o diretor do SAAE, Joaquim Neto, que esteve acompanhando na última terça (23) o inicio da obra, a ampliação da ETE traduz esse novo momento que vive Juazeiro, com foco no desenvolvimento de todos os setores. “É uma obra de grande relevância para o município, pois estamos lidando diretamente com a saúde da nossa população. Uma cidade saneada é sinônimo de bem estar e de melhor qualidade de vida para todos. Quando o governo assumiu a obra do saneamento e conhecemos o projeto inicial verificamos a inexistência dessa ampliação, fato esse que jogava por terra todo o trabalho já realizado. Com a inauguração do saneamento no bairro João Paulo II, atingimos o índice de mais de 70% de cobertura sanitária e, até o final desse ano, estaremos com 95% de área saneada”, concluiu Joaquim.
Por Antonio Pedro/SAAE
9 comentários
25 de Feb / 2016 às 09h07
Desincompatibilização é um conceito do Direito Eleitoral que consiste no ato pelo qual o candidato é obrigado a se afastar de certas funções, cargos ou empregos, na administração pública, direta ou indireta, para poder estar apto a disputar as eleições.
25 de Feb / 2016 às 10h32
Prefeito isaac voce gosta de vatapá,gosto poi vá tapá os burraco.
25 de Feb / 2016 às 10h42
Esperamos que no TAL projeto de saneamento acabem com os canais de esgoto a céu aberto que acaba com a imagem de Juazeiro.
25 de Feb / 2016 às 11h12
quem acredita nisso??eh muita fumaça na cabeça e nos olhos
25 de Feb / 2016 às 11h23
Para acelerar o trabalho de despoluição das aguas,dever-se-ia.empregar a Baronesa ou Aguapé, que prolifera em abundância nas aguas do Velho Chico, que é excelente para tal.Para informações complementares... http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/aguape.html#.Vs8OM30rIsZ
25 de Feb / 2016 às 14h12
Parabéns! Mesmo sabendo que essa obra é tardia.
25 de Feb / 2016 às 14h32
Após ter lido a crônica do professor Otoniel Gondim sobre os possíveis candidatos de isaac a prefeito, estpu convencido que já é o diretor do Isaac, Joaquim Neto. os grandiosos elogios do professor Otoniel atestam isso. bom candidato, Otoniel previu? vamos juntos, Gondim!!!
25 de Feb / 2016 às 14h34
Sei quem e como trabalho esse Diretor do SAAE. Joaquim Neto, o professor Otoniel Gondim está certo.: É e deve ser o escolhido de Isaac Juagro Carvalho. Esse Gondim...Na campanha!
25 de Feb / 2016 às 15h21
Desviar um canal, que já foi riacho e que segue seu curso natural? Estes engenheiros...