As ações da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) de combate ao mosquito Aedes aegypti começaram na manhã de hoje (19), Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika. Um mutirão de limpeza, realizado no Campus Sede, em Petrolina (PE), deu início à campanha “Univasf sem Aedes”. Um grupo com cerca de 20 funcionários terceirizados participou desta primeira ação, que promoveu a varredura e a limpeza de áreas externas do campus. O lançamento oficial da campanha “Univasf sem Aedes” será realizado nesta segunda-feira (22), às 9h30, na sala do Conselho Universitário (Conuni), com a presença do reitor Julianeli Tolentino de Lima. O evento é aberto a toda a comunidade acadêmica e será transmitido ao vivo pela TV Caatinga.
A ação de hoje teve início com a apresentação do programa “O Causo é Sério - Dengue” da TV Caatinga, WebTV da Univasf. O vídeo, apresentado pelo contador de causos Clenio Sandes, mostra a importância de se combater o mosquito Aedes aegypti , que é transmissor do vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Em seguida, o grupo se reuniu no auditório do Siass Univasf para uma apresentação sobre a importância do combate ao mosquito dentro e fora da Universidade. O reitor Julianeli Tolentino e integrantes da Comissão instituída pela Portaria N° 54/2016 (disponível no link abaixo) responsável pela mobilização contra o Aedes aegypti na instituição acompanharam o início das atividades.
O mutirão percorreu o Campus Centro da Univasf para coletar objetos que possam acumular água e identificar possíveis criadouros do Aedes aegypti . Os pontos foram fotografados para realização de análise da Comissão da campanha, que irá discutir as ações para combatê-los. O mutirão de limpeza foi orientado pelo coordenador de Supervisão, Operações e Serviços da Prefeitura Universitária, Ozevaldo Santos.
Para o funcionário terceirizado Sebastião Eduardo da Silva, é necessário que as pessoas se unam e realizem esse tipo de atividade para combater esse problema no Brasil. “Nós que estamos na Univasf temos que também nos unirmos e esse mutirão foi muito bom, porque foi todo mundo fazer a limpeza com alguém indicando e passando para a gente”, ressaltou.
A gestante e funcionária terceirizada Jéssica Nayara da Silva se preocupa bastante com a epidemia das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti e em especial em relação à zika, associada aos casos de microcefalia em recém-nascidos. “Eu achei ótimo, porque é muito necessário o combate do mosquito e essa é uma ação para nós mesmos nos protegermos. Inclusive, por estar grávida, me preocupo muito”, afirmou.
A comissão interna de mobilização em prol do combate ao mosquito Aedes aegypti foi criada na última terça-feira (16) e é formada por oito servidores da Univasf. O objetivo é promover diversas ações ao longo dos próximos meses em todos os campi da Univasf e junto à comunidade externa, na campanha “Univasf sem Aedes”.
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