O primeiro dia do encontro nacional da direção da Esquerda Popular Socialista (EPS), tendência interna do PT, além de reunir lideranças do país no município de Uruçuca para tratar das estratégias para as eleições de 2016, ainda qualificou os debates sobre a atual política econômica do país. Membro da corrente petista, o deputado estadual licenciado e atual secretário de Relações Governamentais do governo de Fernando Haddad, Zé Américo (PT-SP), foi enfático a respeito da dívida pública que trava a situação econômica do Brasil. "Precisamos garantir a opinião sobre a auditoria da dívida pública que apresentamos no Congresso do PT. A dívida pública é um roubalheira do mercado financeiro, que sufoca o governo e a população brasileira", frisa. "E a reforma da previdência também faz parte da agenda nociva do mercado financeiro e só serve para tirar direitos dos trabalhadores", completa o secretário de São Paulo.
Nesta sexta-feira (19), outros dos assuntos abordados foram a defesa do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e a necessidade de garantir os direitos dos trabalhadores. Para o deputado federal João Daniel (PT-SE), por exemplo, a discussão é mais ampla e envolve diretamente a sociedade e os movimentos sociais. "É uma luta muito grande e nossa corrente está alinhada com a classe trabalhadora. Precisamos debater mais e garantir não só as eleições municipais, mas defender o projeto vitorioso do PT no governo federal". Já a secretária de Promoção da Igualdade Racial da Bahia, Vera Lúcia Barbosa, diz que é preciso reafirmar as questões defendidas pelo PT. "Precisamos sentar e refletir a conjuntura nacional e reafirmar nossas bandeiras [movimentos LGBT, negro, feminista e trabalhadores rurais] que permeiam essa tendência. A EPS tem a cara do povo baiano e brasileiro".
O parlamentar federal Valmir Assunção (PT-BA), líder da tendência na Bahia, defendeu a unidade do PT e criticou partidos da oposição, que não aceitaram a derrota nas urnas em 2014. "A direita não reconheceu a derrota e partiu para o ataque com o debate do impeachment da presidenta Dilma. Enfraqueceu nossa economia e tenta tirar direitos dos trabalhadores. Mas temos chances de vencer mais uma vez essa disputa política. O que temos de ter consciência agora é que somos de um campo da esquerda e precisamos apresentar para a sociedade valores e debates de esquerda. Assim a sociedade vai decidir de que lado está. Temos uma responsabilidade grande para termos um programa de governo participativo e expressar os anseios da sociedade", salienta Valmir.
Neste sábado (20), os militantes e dirigentes da corrente do país estiveram no distrito de Serra Grande no segundo dia do encontro para mais debates sobre a atuação do PT no Congresso, disputa setorial e atuação dos movimentos sociais com formação política.
Ascom do deputado Valmir Assunção
1 comentário
20 de Feb / 2016 às 22h29
Esse Valmir Assunção é a Zika do comunismo bolivariano, que apoia a invasão de terras. Porque o PT não faz a reforma agrária? Para continuar explorando os pobres. O país está nesse buraco porque os comunistas milionário roubaram nosso dinheiro, E ainda tem gente que apoia isso. Agora estão se dividindo para continuar no poder. Mas a justiça vai limpar Brasília dos ratos do PT com a lavajato. Chega desses ladrões