A Câmara Técnica de Comunidades Tradicionais (CTCT), uma das mais novas câmaras criadas na estrutura do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, tem uma pauta importante para discutir. Na próxima segunda-feira (15 de fevereiro), das 9h às 18h, na sede do colegiado, em Maceió (AL), os membros da CTCT se reúnem para definir a programação, data e logística dos seminários quilombola e indígena.
Os eventos marcam o caráter plural e representativo da atuação do CBHSF. O secretário do Comitê, Maciel Oliveira, destaca que os dois seminários são importantes, pois terão na programação debates de temas de profundo interesse dos povos. O II Seminário Quilombola deve acontecer no município de União dos Palmares (AL), pela representatividade do local. O município abriga a Serra da Barriga e é conhecido por ter sediado aquele que foi considerado o maior quilombo do período colonial do Brasil, o Quilombo dos Palmares. A data e a programação serão definidas na reunião da próxima segunda.
Com relação ao IV Seminário Indígena, o local ainda será confirmado, mas deve acontecer em Paulo Afonso (BA). "Tudo será definido na reunião de segunda-feira. É certo que teremos oficinas, debates e mesas redondas programados em consenso com os integrantes", explica Maciel Oliveira.
A Câmara Técnica ainda não tem seu coordenador definido, motivo pelo qual o secretário responde pelas decisões do grupo. "Nessa reunião, também iremos cobrar das instituições que ainda não oficializaram as indicações para a CTCT que o façam, a fim de formalizarmos a comissão", diz o secretário do CBHSF. Integram a Câmara instituições como a Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste (Apoinme); Fundação Nacional do Índio (Funai); Fundação Cultural Palmares/MinC; Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (Conaq); 6ª Câmara do Ministério Público Federal e representações diretas das comunidades. Das 13 entidades que integram o colegiado, pelo menos seis ainda não definiram suas representações.
Ascom CBHSF
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