Representantes da África que participam do G20 Social, no Rio de Janeiro, afirmaram na sexta-feira (15) que o Brasil é uma das principais lideranças mundiais em iniciativas e conhecimento para combater a fome, sendo o programa Bolsa Família uma política pública que serve de inspiração para outros países.
A África é uma das regiões do planeta que mais sofrem com a insegurança alimentar.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), entre 713 milhões e 757 milhões de pessoas podem ter enfrentado a fome em 2023, uma em cada 11 pessoas no mundo, e uma em cada cinco na África.
Ainda de acordo com a FAO, a quantidade de pessoas com fome no Brasil caiu em 2023. Em 2022, a insegurança alimentar severa afligia mais de 17 milhões de brasileiros. No ano passado, esse número passou a ser 2,5 milhões, ou seja, uma redução de 85%. A porcentagem da população brasileira que vivia nessa situação passou de 8% para 1,2%.
O G20 Social é uma iniciativa da presidência temporária do Brasil no G20 - as 19 maiores economias do mundo mais as Uniões Europeia e Africana - e permite articulação entre a sociedade civil organizada, ao mesmo tempo que proporciona aproximação com autoridades e líderes mundiais.
O evento acontece no Boulevard Olímpico, zona portuária do Rio de Janeiro, onde foi realizada nesta sexta-feira uma plenária aberta ao público sobre combate à fome, pobreza e desigualdades.
Na mesa de oradores estavam o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias; a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabeta Recine, além de dois representantes africanos, Nosipho Nausca-Jean Jezile, embaixadora da África do Sul junto a FAO; e Ibrahima Coulibaly, do Mali, presidente da Organização Pan-Africana de Agricultores.
O encontro aconteceu no mesmo dia em que foram anunciadas informações sobre o alcance inicial da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma das prioridades do Brasil como presidente temporário do G20.
Compromissos já assumidos permitem estimar que a iniciativa internacional tem capacidade de alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferências de renda e sistemas de proteção social em países de baixa e média baixa renda até 2030.
Agência Brasil
1 comentário
17 de Nov / 2024 às 11h41
Srs leitores e população Juazeirense. Óbvio que combate a insegurança as alimentar, é de uma importância magnânima e, tem que ser abraçado por todos nós,no sentido solidariedade e humanidade, e, só no natal é que com mais ênfase, falam e, exerce "Natal sem Fome" por qual motivo só no natal? Agora, criar narrativa, de que em 2026, nenhum brasileiro, passará FOME, é querer dizer que sou eleitor, inexiste,tal narrativa afim,a tantas vão com o vento. Pura mentira. Mas....