Em julgamento ocorrido nesta manhã (5), o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), votou pela decisão de cassação do mandato da vereadora Lucinha Mota, que assumiu o mandato em 2023, por decisão do mesmo órgão da justiça eleitoral, quando cassou a chapa do Avante por fraude na cota de gênero, abrindo a vaga para o PSOL num novo cálculo realizado pela justiça eleitoral.
A primeira suplente do partido, à época da decisão, era Lucinha Mota, que mesmo com expressiva votação e uma das mais votada em Petrolina, não tinha assumido a vaga por questões de legenda partidária e já havia deixado o PSOL para se filiar no PSDB.
Decisões judiciais, em primeira e segunda instância, reconheceram o direito de Lucinha Mota e ela assumiu, mas o PSOL buscou outras instancias e nesta quinta-feira (5) o TRE-PE conferiu a o partido o direito à vaga.
A ação do PSOL requisitou a vaga e ainda não há uma definição sobre quem assumiria, já que o segundo suplente, Erivan Bombeiro, primeiro na linha sucessória, também já deixou o PSOL.
Lucinha Mota, que perdeu uma grande amiga no dia de hoje, está bastante envolvida nesse ocorrido e ainda não se manifestou sobre o assunto, o que deve ocorrer em breve, infotrmou sua assessoria.
Da redação redeGN
3 comentários
05 de Sep / 2024 às 14h24
Srs leitores e população Juazeirense. Isso é mais uma prova, de que a necessidade de uma verdadeira reforma política Partidária, mesmo sabedor que,na maioria das vezes, a agremiação partidária, não lhe oferta ou quando faz é mínimo condições para o candidato, porém, como mandato pertence ao partido, realmente não tem como uma pessoa, que fazia parte de um partido político, no curso da legislatura, por questões outras, surgiu vaga no legislativo, a pessoa que fazia parte partido político/federação, não mais faz parte do partido que teve votação, daí, a agremiação,entra com ação.
06 de Sep / 2024 às 05h57
Isso já era sabido, não era para ela ter assumido porque os votos são do partido, ou seja, embora ela tenha sido a mais votada, ela não seria eleita sozinha, ela precisou dos votos dos demais candidatos e a soma desses votos foi que conferiu a ela o direito de se tivesse alcançado a legenda, ter sido eleita no primeiro momento. Entretanto, o outro grupo que teve o vereador cassado, não cumpriu o estabelecido pela lei, e os votos da legenda foram zerado. Assim a vaga sempre foi do PSOL, mas não de Lucinha porque ela já havia se desligado do PSOL. E agora quem vai pagar o prejuízo ?
06 de Sep / 2024 às 05h57
Isso já era sabido, não era para ela ter assumido porque os votos são do partido, ou seja, embora ela tenha sido a mais votada, ela não seria eleita sozinha, ela precisou dos votos dos demais candidatos e a soma desses votos foi que conferiu a ela o direito de se tivesse alcançado a legenda, ter sido eleita no primeiro momento. Entretanto, o outro grupo que teve o vereador cassado, não cumpriu o estabelecido pela lei, e os votos da legenda foram zerado. Assim a vaga sempre foi do PSOL, mas não de Lucinha porque ela já havia se desligado do PSOL. E agora quem vai pagar o prejuízo ?