Pernambuco tem, a partir desta segunda-feira (12), 10 novos "Patrimônios Vivos" (confira lista mais abaixo), eleitos pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural. Com isso, o estado passou a ter 105 artistas e grupos contemplados desde 2002, quando a iniciativa foi criada pela Lei Estadual nº 12.196.
A lista foi divulgada durante a cerimônia de abertura da 17ª Semana Estadual do Patrimônio Cultural de Pernambuco, promovida pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - (Fundarpe), no Museu Cais do Sertão, no Bairro do Recife, na área central da capital pernambucana.
Confira os novos "Patrimônios Vivos" de Pernambuco:
Benedito Belo da Silva, conhecido como Benedito da Macuca, de Olinda, no Grande Recife;
Caboclos Cahetes de Goiana, na Zona da Mata Norte;
Clube Carnavalesco e Cultural Caiporas de Pesqueira, no Agreste;
Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas, de Olinda;
Francisco Vicente Nogueira, conhecido como Chico Santeiro, de Triunfo, no Sertão;
Índios Tabajaras, de Goiana;
João Antônio da Silva, conhecido como João Limoeiro, de Carpina, na Zona da Mata Norte;
João Luiz de Santana, conhecido como João de Cordeira, de João Alfredo, no Agreste;
Quadrilha Raio de Sol, de Olinda;
Sociedade Musical Pedra Preta, de Itambé, na Zona da Mata Norte.
Os novos "Patrimônios Vivos" recebem uma pensão vitalícia. Em 2023, o valor era de R$ 2.041,53 para pessoas físicas e de R$ 4.083,10 para pessoas jurídicas. Em contrapartida, eles devem participar de programas de ensino e aprendizagem realizados pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult).
O g1 perguntou à Fundarpe se esses valores tiveram reajustes no último ano, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
De acordo com a Secult, foram escolhidos nomes que representam diferentes regiões do estado. O edital deste ano contou com 103 candidaturas inscritas, sendo 98 delas habilitadas.
G1 Petrolina/Foto: Reprodução/TV Globo
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