Os trabalhadores em educação da rede municipal de ensino, paralisaram as atividades nesta sexta-feira (09). Eles se concentraram na APLB Sindicato e depois saíram pelas ruas da cidade em busca de uma resposta da gestão municipal sobre a revisão do piso nacional do magistério referente ao mês de abril. A categoria fez uma parada em frente à Secretaria de Educação e seguiu em direção ao Paço Municipal.
De acordo com Gilmar Nery, diretor da APLB Sindicato e Juazeiro, os profissionais estão enfrentando um momento de impasse com o governo municipal quanto ao atendimento das reivindicações feitas. É indiscutível a união da categoria que sustenta a mobilização e não se deixa abater, continuando presente aos atos públicos.
“Já tivemos um primeiro contato com o poder público municipal e esperamos que o secretário Wank Medrado possa repensar o que nos foi passado, após o ofício que entregamos a ele onde consta a reafirmação de nosso posicionamento. Anexamos os pareceres dos Tribunais de Contas com decisões sobre a questão do impedimento alegado pela Procuradoria do Município de não pagamento devido ao período eleitoral. O secretário recebeu o ofício e agora vamos aguardar, acreditando que o governo nos chame na segunda-feira (12) para conversar”, explica Gilmar Nery.
Independente disso, a categoria já deliberou a realização de uma nova assembleia para a próxima quarta-feira (14) reunindo todos os trabalhadores em educação para definir os rumos dessa negociação.
“Nossa intenção, é definir os caminhos dessas decisões sobre o movimento. O secretário Wank esteve presente em nosso ato público em frente ao paço informando que não poderia descumprir a decisão do parecer. Ele colocou a situação em xeque, mas assegurou que se houver afirmação do Tribunal de Contas, efetivará o reajuste, fazendo cumprir a lei. O que nos resta é aguardar agora a resposta do Tribunal de Contas e solicitar que o município cumpra com a palavra”, conclui Gilmar Nery.
3 comentários
09 de Aug / 2024 às 22h23
Município algum é referem da APLB!
10 de Aug / 2024 às 05h37
Por que a APLB não judicializa a questão? Porque neste ponto o Município tem razão. As paralisações dos professores prejudicam os alunos e a sociedade.
10 de Aug / 2024 às 10h04
Xará, nesse aspecto quem prejudica a sociedade é o político que a maioria da população escolhe por interesse em arranjar uma vaga no serviço público por indicação, como comissionado. A maioria dos professores estudam anos, se inscrevem no concurso concorrido para ser aprovado e ingressar na administração pública. Eleitor que vive defendo político de mandato, é porque tem cargo indicado.