A APLB Sindicato em Juazeiro realizou nesta quarta-feira (07) mais uma assembleia com grande participação dos trabalhadores em educação da rede municipal de ensino.
O objetivo foi repassar as informações acerca da reunião realizada na terça-feira (06) entre entidade, secretário Wank Medrado, Procuradoria e equipe de governo. E não houve notícia boa, pois o poder púbblico não entrou em acordo com a direção da APLB e não atendeu às solicitações.
A reunião teve como pauta a revisão do piso nacional do magistério referente ao mês de abril. De acordo com o diretor da APLB Sindicato, Gilmar Nery, a resposta do poder público veio através de um parecer da Procuradoria do Município, assinado por um dos procuradores e contrário ao pleito da entidade com alegação de que não há nenhuma obrigtoriedade e que está no período eleitoral.
"Enquanto estávamos na mesa de negociações desqualificamos o argumento e nosso corpo jurídico repassou a lei eleitoral provando que não há impedimentos. O que recebemos de volta foi a cobrança para apresentarmos qualquer tipo de decisão do Tribunal de Contas do Municípipo (TCM) indicando que não há penalidades possíveis em conceder essa revisão aos trabalhadores em educação. Nós já elaboramos um ofício e estamos encaminhando com várias decisões do TCM que corroboram com o que estamos solicitando", explica Gilmar Nery.
O que não pode acontecer, segundo as informações obtidas pelos advogados da APLB Sindicato, é aumento geral, mas o que está sendo reivindicado diz respeito a uma categoria. "Vale ressaltar que é para recompor a inflação o que são perdas do poder aquisitivo. Como não houve consenso, a categoria deliberou, durante a assembleia de hoje, por paralisação na sexta-feira (09) com concentração às 8h30 na frente da sede da APLB, para depois caminharmos mais uma vez até o paço para mais um ato público, passando antes pela Secretaria de Educação", completa Gilmar.
Ele deixa claro, que esse foi o que chamou de "desfecho da assembleia" e convida todos os trabalhadores em educação do município para participar desse ato, fechar as escolas na sexta-feira e parar as atividades pela reivindicação para que o município possa atender ao pleito da categoria.
Ascom/APLB
1 comentário
07 de Aug / 2024 às 18h59
Só observando,tem que parar mesmo essa prefeita só tira direito da classe. Parar e ir fazer movimento na rua pra mostrar a má administração. Só tivemos prejuízo nesse desgoverno.