Conhecida pela luta contra a violência doméstica, a ativista Maria da Penha vai ganhar proteção após se tornar alvo de ameaças da extrema-direita e dos chamados 'red pills', nome ao grupo de homens que exaltam o masculinismo.
Após tomar conhecimento das ameaças, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, foi ao Ceará para se reunir com o governador Elmano de Freitas (PT).
Após o encontro, foi determinado o acompanhamento de um segurança particular e a inclusão de Maria da Penha no programa de proteção voltado para as defensoras dos direitos humanos.
O imóvel que Maria da Penha sofreu as agressões do ex-marido, em Fortaleza, vai ser transformado em um memorial. Atualmente, o espaço está alugado, mas será desapropriado para a execução do projeto.
"É inaceitável que Maria da Penha esteja passando por esse processo de revitimização ainda hoje no Brasil, 18 anos após ter emprestado seu nome a uma das leis mais importantes do mundo para a prevenção e o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra mulheres", afirmou a ministra em entrevista ao portal Uol.
A Tarde/ Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil
3 comentários
08 de Jun / 2024 às 17h48
É preciso ter coragem para ser político e também para comentar. Mas o Brasil realmente vive momentos de graves turbulência. Os profissionais graduados e pós graduados das instituições que cuidam do comportamento social estão completamente atordoados sem rumo para amenizar os conflitos familiares. Lei 11.340 tem funcionado muito mais para estabelecer o conflito do que atenuar. As politicas de contenção a violência e de garantia de direitos estão equivocadas.
09 de Jun / 2024 às 14h07
Srs leitores. Concordo com o Sr Messias Aparecido. Apesar de não ser possuidor nível superior, mas, a vivência, mesmo como já expressei,sem ser perito no assunto, ouso dizer que, de tantas situações pertinentes, além da bem narrada no vosso comento, tem o equívoco por parte de agremiações políticas partidárias, de insistirem, alí fazer um extensão partidária. Observo as vezes na fala do presidente da República, que mesmo tendo o slogan,"União e Reconstrução" não traduz realmente a realidade, quanto mais fala, mais procura separar a sociedade. Sem falar, na questão família, instituição que afim
09 de Jun / 2024 às 14h10
Que infelizmente, não tenho percebido engajamento, acompanhamento na educação do filho, muita falta de respeito/empatia,falta de Deus no coração. Que Deus, continue nos abençoando.