Um capitão da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) está entre os 18 presos na Operação Fogo Amigo, deflagrada pela Polícia Federal, nesta terça-feira (21), em Salvador. A ação aconteceu em Salvador/BA, Santo Antônio de Jesus/BA, Porto Seguro/BA, Juazeiro/BA, Petrolina/PE e Arapiraca/AL.
O policial é Mauro das Neves Grunfeld, ele foi subcomandante da 41ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), unidade responsável pela região do Garcia e Federação. A exoneração dele ocorreu em abril deste ano. Preso na capital baiana, o capitão atuava no Instituto de Ensino e Pesquisa da PM. Confira reportagem divulgada pela REDEGN
Os principais alvos da operação são policiais militares da Bahia e de Pernambuco que vendiam armas e munições para facções criminosas. Além deles, a operação também mira agentes de segurança pública, CACs, empresários e lojistas especializados em vender armas e munições ilegais para facções criminosas na Bahia, Pernambuco e Alagoas.
A Justiça bloqueou R$ 10 milhões dos investigados e suspendeu atividade econômica de três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular.
Durante a deflagração da operação, o Exército Brasileiro realizou fiscalização em outras lojas que comercializam armas, munições e acessórios controlados nos municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE.
Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, cujas as penas somadas podem chegar a 35 anos de reclusão.
A operação foi deflagrada pela Polícia Federal, em ação integrada com o GAECO Norte do MP/BA, e com o apoio da CIPE-CAATINGA, BEPI (PM/PE); CORE-Polícia Civil da Bahia; GAECO/PE; FORCE/COGER; CORREG (Polícia Militar da Bahia e de Pernambuco); e Exército Brasileiro.
Desde as primeiras horas da manhã, cerca de 325 Policiais Federais, grupos táticos da PF/BA, PM/BA, PM/PE, PC/BA GAECO/BA, GAECO/PE e Exército, cumprem 20 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão nos Estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas.
O nome da ação faz alusão ao fato de que os policiais integrantes da organização criminosa vendem armas e munições de forma ilegal para criminosos faccionados e que acabam sendo utilizadas contras os próprios órgãos de segurança pública.
Bnews Foto Reprodução Polícia Federal
3 comentários
21 de May / 2024 às 18h01
Cadê os bolsomínios de plantão? A matéria poderia citar o nome das lojas. Onde fica a máxima"bandido bom é bandido morto?" Sem falar q a matéria ameniza a situação dos envolvidos.
22 de May / 2024 às 17h55
Se errou tem que ser preso. Mais quando é policial até o rosto e o nome mostra, engraçado não é? E quando é bandido sem farda só mostra as iniciais. Interessante a Imprensa!
23 de May / 2024 às 07h56
Sou Bolsonarista e isso não me faz uma bandida, me poupem com seus comentários sem noção.