Na coletiva, além do representante da UFPE, estavam também os reitores Marcelo Carneiro (Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE), Telio Nobre (Universidade Federal do Vale do São Francisco - Univasf) e Airon Aparecido (Universidade Federal do Agreste de Pernambuco - Ufape). Esta última instituição foi incorporada ao orçamento em 2019 e já se encontra em déficit.
Todas as universidades têm um decréscimo nesse orçamento nesse período de 10 anos. Isso reflete a queda no orçamento nos últimos 10 anos para as universidades federais, o que se reflete também para as estaduais", completou o reitor da UFPE.
A situação das instituições, de acordo com os representantes, é UFPE pelo menos R$ 60 milhões para fechar o ano no positivo. Com o orçamento disponível no momento, a instituição pode seguir até setembro custeando minimamente, sem novos investimentos. Já para a UFRPE, são precisos R$ 13 milhões para não fechar no vermelho.
A situação da Univasf é ainda pior, já que a instituição não recebeu recursos da LOA para assistência estudantil neste ano. Caso não entre a recomposição, a universidade pode seguir apenas até agosto honrando todos os contratos. É preciso algo em torno de R$ 14 milhões para poder fechar o ano fora do vermelho - sem contar mais R$ 7,5 milhões que seriam destinados para a assistência.
"Qualquer redução que a gente tenha que fazer vai ser muito dramática. Temos despesas novas com um Campus em Salgueiro, já que estamos expandido. Isso eu estou falando para poder fechar com tranquilidade. Torcemos que venha algo nessa direção", explicou o reitor da instituição, Telio Nobre.
Apesar da precarização, os reitores esperam que tudo dê certo e que a recomposição chegue até o fim do ano por parte do Governo Federal. Eles aguardam por um posicionamento do Ministério da Educação em breve para resolução da questão.
Vale lembrar que, no momento, os técnicos administrativos e professores das universidades federais do Brasil estão em greve. Eles também dependem de uma resolução com o Governo Federal para cumprimento das reivindicações, como reajuste salarial e na carreira. Na coletiva, os reitores se posicionaram a favor da paralisação. Enquanto a situação são é resolvida, os estudantes seguem sem aulas ou perspectiva de retorno das atividades curriculares.
redação redegn Foto Ilustrativa
1 comentário
03 de May / 2024 às 14h00
Fez um L está recebendo a PICANHA não tem o que reclamar só quem a sociedade.