Em 31 de março de 1964, as forças armadas, com o apoio de amplos setores da elite brasileira, derrubam o presidente eleito João Goulart e instauram uma ditadura militar, submetendo o povo ao jugo do atraso e da violência estatal.
Hoje, passados exatos 60 anos, urge que estejamos atentos, pois a serpente do golpismo não dorme e está sempre à espreita...
Os fatos recentes não nos deixam mentir. Senão vejamos:
2016: um processo de impeachment, motivado pela vingança do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (que depois pararia atrás das grades) e atendendo aos interesses das velhas elites brasileiras, cassa o mandado da presidenta Dilma Rousseff, eleita com mais de 54 milhões de votos.
2022 – 2023: a extrema-direita (sob o manto do bolsonarismo) ocupa a frente dos quartéis e pede intervenção militar contra a posse do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva.
8 de janeiro de 2023: uma turba bolsonarista, apoiada por elementos do agronegócio, do garimpo ilegal, das polícias militares e das forças armadas, invade a Praça dos Três Poderes e depreda as sedes do Executivo, do Congresso e do Supremo, numa clara tentativa de golpe de Estado, o que, graças a ação imediata destas mesmas instituições, acabou não se efetivando.
É necessário um olho no passado e outro no presente, se quisermos assegurar um futuro livre de golpes e com democracia sólida e duradoura.
José Gonçalves do Nascimento
Escritor
2 comentários
03 de Apr / 2024 às 10h59
O escritor devaneia, faz-se de papagaio de pirata travestido de entendido, mas no fundo não sabe nada. a ver.
03 de Apr / 2024 às 16h40
Jorge Lins Júnior! Critica SEM PÉ SEM CABEÇA! já que cidadão deveneia com suas matérias, se expresse melhor no teor da matéria do escritor já que o NOBRE SABE TUDO ! ou não kkkkkk