Cinco docentes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) foram aprovados na Chamada Nº 9/2023, de Bolsas de Produtividade em Pesquisa e Bolsas de Produtividade em Pesquisa Sênior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O principal objetivo da chamada é valorizar pesquisadores que possuam produção científica, tecnológica e de inovação de destaque em suas respectivas áreas do conhecimento. Os docentes foram aprovados na modalidade de Produtividade em Pesquisa (PQ) do edital, entre eles um foi aprovado para o “Nível A”, categoria mais alta de bolsa, e os outros quatro, na categoria “Nível E”.
O docente do Colegiado de Zootecnia Mateus Matiuzzi da Costa foi o aprovado na categoria Nível A da modalidade PQ. Matiuzzi é o primeiro professor da Univasf a se tornar bolsista de produtividade Nível A. Os professores Rafael Torres de Souza Rodrigues, também do Colegiado de Zootecnia; Acácio Figueiredo Neto, do Colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental; Carlos Dornels Freire de Souza, do Colegiado de Medicina; e Leandro Elias Canaan Mageste, do Colegiado de Arqueologia e Preservação Patrimonial, também foram contemplados com bolsas nesta Chamada.
Aprovado pela primeira vez como bolsista de produtividade, o professor Leandro Elias Canaan Mageste acredita que a concessão da bolsa é o reconhecimento do trabalho coletivo desenvolvido no Campus Serra da Capivara e ajudará a fortalecer a atuação do Laboratório de Preservação Patrimonial da Univasf. “Penso que a Chamada contribui para visibilidade institucional e gera condições propícias para o desenvolvimento de pesquisa, principalmente para os campi afastados da sede e que lidam com diversas dificuldades de infraestrutura e impacta significativamente na nossa produtividade e na quantidade de bolsas aprovadas, a despeito dos excelentes pesquisadores que constroem a universidade multicampi”, comenta o docente.
Desde 2009, o docente Mateus Matiuzzi participa da Chamada do CNPq, mas apenas em 2013 foi contemplado com a primeira bolsa. A partir de suas aprovações, ele tem utilizado os recursos para fomentar a pesquisa entre os estudantes da Univasf que ainda não possuem projetos aprovados com financiamento, além disso, as bolsas lhe permitem ter maior competitividade em editais nacionais e internacionais.
Segundo o docente, o edital valoriza a produção de pesquisa no Brasil e contribui com o avanço do conhecimento científico. Dessa forma, os bolsistas de produtividade trazem maior visibilidade às instituições, o que é importante para a Univasf. “Receber a bolsa no Nível A mostra que o trabalho que desenvolvi até aqui tem sido reconhecido e com isso posso trazer mais oportunidades para os estudantes e para a Univasf. A aprovação da bolsa veio no ano em que alcancei o ponto mais alto da minha carreira, fui promovido a Professor Titular da Univasf, então fiquei duplamente feliz”, relata Matiuzzi.
A Univasf possui outros dez docentes de diferentes colegiados com bolsas de produtividade ainda em vigência. A Chamada para Bolsas de Produtividade em Pesquisa e Bolsas de Produtividade em Pesquisa Sênior é realizada anualmente e as bolsas possuem duração diferente de acordo com a modalidade, sendo a de Nível A, de 60 meses; B, C e D, de 48 meses e nível E, de 36 meses.
Para a pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Helena Matos, a concessão de bolsas de produtividade aos professores da Univasf mostra que a Universidade está no mesmo patamar de grandes instituições e que é possível produzir ciência, tecnologia e inovação de qualidade no Vale do São Francisco. “Para a Univasf, essas aprovações são um reconhecimento e incentivo àqueles que se destacam na produção do conhecimento científico, na condução de grupos de pesquisa e na formação de novos pesquisadores, especialmente, em nível de pós-graduação”, destaca.
Portal Univasf
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