Sajuc de Sobradinho utiliza teatro de bonecos nas formações sobre uso da água das cisternas em comunidades rurais

O Serviço de Assistência Socioambiental Campo Cidade (Sajuc), entidade da sociedade civil com sede em Sobradinho, está utilizando o teatro de bonecos como importante recurso didático nas formações sobre gerenciamento da água das cisternas de consumo humano.

A primeira formação voltada para as famílias contempladas com a atual implementação cisternas de água para consumo humano em Sobradinho aconteceu na última sexta (23) no auditório da Creche Comunitária Gente Valente e reuniu dezenas famílias rurais, a maioria dos assentamentos Vale da Conquista, Fonte vida e de outras localidades que, em breve, serão contempladas esses importantes reservatórios de 16 mil litros viabilizados pela Articulação do Semiárido (ASA) em parceria com o governo federal .

Os produtores presentes na formação interagiram muito bem com histórias e causos apresentados pelos bonecos sob o comando dos artistas da Companhia Mamulengo, que há mais de 30 divulga a cultura popular em Sobradinho e cidades vizinhas. "achei muito engraçada a apresentação dos bonecos falando sobre os cuidados que as famílias precisam ter com a chegada das cisternas", disse o agricultor Reginaldo Ribeiro do Assentamento Vale da Conquista.

O coordenador do Sajuc, Paulo Macedo destacou a importância do retorno do programa de cisternas e seus benefícios para as famílias no enfrentamento aos períodos de estiagem no Semiárido com as implementações.

Paulo informou que cerca de 200 famílias na área de atuação da entidade serão contempladas nesse momento e que o teatro de bonecos é um grande recurso didático e de comunicação nas orientações sobre a gestão correta dessa primeira água que assegura o consumo humano nas comunidades.

As apresentações dos bonecos da Companhia Mamulengo vão estar reforçando outras formações também para às famílias contempladas pelo Sajuc tanto em Sobradinho como nos municípios de Sento - Sé e Casa Nova, quando a cultura popular em parceria com as instituições, torna-se uma aliada na divulgação e na importância das alternativas de convivência do povo com a região Semiárida.