O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que busca “pacificação” e passar uma “borracha no passado” durante o ato na Avenida Paulista, região central de São Paulo, neste domingo (25).
“O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar uma maneira de continuarmos em paz. Não continuarmos sobressaltados”, disse.
Sem citar o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes ou a Polícia Federal, o ex-presidente também lamentou o que classificou como “abusos por parte de alguns”.
Bolsonaro é investigado em um inquérito que apura suposto plano golpista para mantê-lo à frente do Palácio do Planalto após a derrota nas eleições de 2022 e em outros casos, como possível desvio de joias recebidas por seu governo.
“Saí do Brasil e essa perseguição não terminou. É joia, é questão de importunação da baleia, dinheiro que teria mandado para fora, é tanta coisa que eles até mesmo acabam trabalhando contra si”, listou.
“O que é golpe? É arma, tanque na rua, conspiração, trazer classe política para seu lado, empresariais. Nada disso foi feito no Brasil. Agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de Estado de Defesa. Golpe? Usando a constituição? Tenham santa paciência”, adicionou.
Ele também pediu ao Congresso que faça um projeto de anistia para os “pobres coitados do 8 de janeiro”, avaliando que as penas contra aqueles que invadiram as sedes dos Três Poderes “fogem ao mínimo da razoabilidade”.
Jair Bolsonaro também destacou que o ato deste domingo foi convocado para haver a “fotografia para o Brasil e mundo do que é a garra e determinação do povo brasileiro”.
“Com essa fotografia, mostramos que podemos até ver um time de futebol sem torcida ser campeão, mas não conseguimos entender como existe um presidente sem povo ao teu lado”, afirmou, sem citar nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ex-presidente fala sobre eleições
No fim do discurso, o ex-presidente também abordou as eleições municipais de 2024, pedindo aos apoiadores que “caprichem no voto”.
Ele também falou para “nos prepararmos para 2026”, pois “o futuro a Deus pertence”. O ex-presidente não poderá disputar o pleito presidencial neste ano, pois foi julgado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por oito anos, com início nas eleições de 2022.
Sobre isso, ele destacou: “Não podemos concordar que um Poder tire do palco político quem quer que seja, a não ser por um motivo extremamente justo. Não podemos pensar em ganhar as eleições afastando os opositores do cenário político”.
Tarcísio agradece a Bolsonaro
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também discursou no ato na Avenida Paulista, relembrando o governo Bolsonaro e dizendo que não era ninguém e o ex-presidente apostou em pessoas como ele.
Tarcísio foi ministro da Infraestrutura entre 2019 e 2022. Posteriormente, deixou o cargo para concorrer ao Executivo paulista.
“Minha gente, quem eu era? Eu não era ninguém, e o presidente apostou em pessoas como eu. Como tantos outros que surgiram, que tiveram posição de destaque, que ele acreditou”, disse o governador.
Fonte: CNN Brasil
10 comentários
25 de Feb / 2024 às 18h24
Pilastra, a papuda te espera
25 de Feb / 2024 às 19h05
No poder parecia um leão. Fora dele um gatinho com medo. Que diferença.
25 de Feb / 2024 às 19h28
Maior manifestação política/pacífica da história do Brasil. Infelizmente a matéria não cita esse fato relevante.
25 de Feb / 2024 às 19h55
Firme meu presidente, vc e o melhor
25 de Feb / 2024 às 20h21
Lula e o homem mais inocente para um monte de acéfalos
25 de Feb / 2024 às 21h36
Srs leitores. Desde de sampre, meu PARTIDO É O BRASIL. Fui as ruas, no fora COLLOR. Em 1989, por conta de não estar no meu domicílio eleitoral, não pude votar, sempre que Lula, esteve aqui em Juazeiro, na Câmara de Vereadores, hoje, Paço Municipal, lá eu estava. Ou seja em todos os movimentos, dele aqui. Votei em 2002, e, no clube 28 de Setembro, quando Wagner, aqui esteve, campanha eleitoral para governador do estado, em 2006, sendo que antes, candidato, teria sido o saudoso Zezeu Ribeiro. Em 2006, aqui foi realizado o 1° evento para 2° turno presidencial, lá estive, avenida Luiz Inácio.
25 de Feb / 2024 às 21h42
Wagner, tinha ganho eleição, no 1° turno. Em 2010, foi com Dilma, porém, por conta de Lula. Já para o 2° mandato de Dilma, já não votei. E, até hoje, resolvir ser solidário a Bandeira, que em 2012, disse " O PT é um partido de Traíras," " Perca de Tempo" e, " Onde o PT estiver, estaria lado oposto". Assim, eu particularmente, e, muitos que acompanham ele Bandeira, não votamos mais.
25 de Feb / 2024 às 22h01
Ptralhada com medo
25 de Feb / 2024 às 23h28
Vai ficar ruim se bozo começar a levantar os bossomion para manifestação no Brasil!é INELEGÍVEL!corre o risco do povo fazer a mesma anarquia que fizeram em BRASÍLIA!,JUSTIÇA PRECISA MONITORAR O COMPORTAMENTO GOLPISTA DE SUA TRUPE
26 de Feb / 2024 às 06h54
Bolssonaro defendendo a democracia? acredito mais nas raposas defendendo as galinhas.