Concórdia, Caraíbas, Cabaceiras são alguns nomes de lugares onde a ararinha azul costuma voar em liberdade. A REDEGN vem acompanhando a saga das ararinhas-azuis, espécie típica da Bahia e que estava extinta na natureza e que voltou a voar livre pela Caatinga depois de mais de 20 anos.
Essa semana a REDEGN recebeu imagens da "alegria que é novamente contemplar a liberdade da ararinha-azul voando nos céus dos Sertões. O relato é do casal Luiz do Humaytá e Marcia Belforte. Eles revelam que "as ararinhas azuis realizaram um pesseio pela Fazenda Humaytá, localizada na região de Curaçá Bahia."
“Elas andavam passando muito lá na minha fazenda. Coisa mais linda do mundo quando elas passavam lá”, conta Luiz do Humaytá..
Nos últimos anos, o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade e uma ONG alemã tem trabalhado pela reintrodução das ararinhas azuis à natureza, colocando-as em liberdade..
Na Alemanha, o projeto conseguiu a reprodução da espécie em cativeiro.
Em 2020, 52 foram trazidas da Alemanha para um criadouro construído pela ONG em Curaçá. Lá, elas começaram a aprender com as primas da espécie Maracanã a se alimentar sozinhas e a se defender de predadores.
No mês de outubro do ano passado pesquisadores anunciaram o nascimento de dois filhotes de ararinhas azuis em Curaçá, no sertão da Bahia. Essa espécie chegou a ser considerada extinta na região.
Um projeto reuniu, em cativeiro, aves de criadores e zoológicos para repovoar a área. As ararinhas começaram a ser soltas e esses são os primeiros filhotes nascidos na natureza depois de 37 anos.
Redação redegn Foto redes sociais
0 comentários