O projeto "Juazeiro Sustentável: Transformando o Pensamento tem como objetivo utilizar as artes plásticas e visuais como uma poderosa ferramenta de conscientização e transformação social.
Através da criação de instalações, pinturas e esculturas feitas a partir da ótica da reciclagem, busca-se abordar a problemática do lixo nas ruas e no rio São Francisco, estimulando a preservação ambiental, cidadania e educação social na comunidade juazeirense.
Idealizadores: Luiz Henrique Santos de Souza, mas conhecido como Lulinha, é artista visual Juazeirense, autodidata,tem 37 anos. Foi monitor de artes nas escolas públicas. Sua linguagem é múltipla e transita com diferentes técnicas em suas produções. Trabalhou no Colégio Municipal Paulo VI de 2010 a 2017 como monitor de artes visuais.
Participou como cenógrafo em mais de 10 montagens teatrais, colaborando com os grupos: Cia 1ºAto; Coletivo Abordagem Teatral, dentre outros tantos.
Fez as ornamentações de dois festivais Edésio Santos da canção e trabalhou em parceria com outros artistas nas ornamentações de carnavais de 2009 a 2019.Também fez a cenografia do Festival Edésio Santos da Canção em 2022 e do carnaval de Juazeiro em 2023.
Noel Ferrari, atua no Vale, do S.F, sua produção transitaem diversas linguagens artísticas. Na música, participoudo Festival Edésio Santos da Canção 3 anos consecutivos;lançou 17 SINGLES com o seu projeto autoral, possúi maisde 500K em plays no Spotify. Na poesia, produziu em casao livrinho independente em papel reciclado - UnirVersos.Entrou para o teatro em 2015, atuando em montagenslocais em Juazeiro e Petrolina, como o Rei Leão, Planeta Azul, Lendas e Cantos, Contos e Encantos As Aventuras doBarrigudinho. Como produtor realizou o FestivalSalada Cultural, levando arte, educação e cultura em
espaços urbanos no vale do São Francisco. Como Ofineirolevou a pedagogia teatral a diversas escolas do município.Acredita no poder transformador da arte.
Nossa Exposição:O projeto "Juazeiro Sustentável: Transformando o Pensamento" propõe uma abordagem inovadora e impactante para tratar da problemática do lixo e da poluição em Juazeiro a partir das artes plásticas visuais. Utilizando a ótica da crítica ácida e humorística, busca-se despertar a consciência da população de forma reflexiva e provocativa.
A proposta é "colocar o dedo na ferida" da identidade juazeirense, contrastando as belas paisagens naturais da cidade com a triste realidade da sujeira espalhada pelo vale do São Francisco. Através da arte, pretendemos questionar os padrões estabelecidos, estimular a reflexão e promover a mudança de comportamento.
Nosso Sarau: AJuazeiro que a gente quer, é aquela onde a arte ocupa espaços públicos, relembrando a época do Sarau do Bosque e da Salada Cultural, o Sarau Sustentável promete um espaço livre para qualquer manifestação artística. Utilizaremos esse espaço para dialogar acerca da problemática do descarte incorreto do lixo, preservação ambiental e políticas públicas de educação ambiental. Acontecera no dia uma Batalha de Rima de Conhecimento, onde os Mc’s irão fazer freestyle na temática ambiental.Vale ressaltar que os saraus são importantes para a sociedade, pela capacidade de alimentar o sentimento de identidade das pessoas e despertar nelas, através de literatura e de outras manifestações artísticas, novas interpretações, novas visões sobre os problemas e necessidades sociais.
Acreditamos no poder da arte como agente de transformação e estamos entusiasmados em utilizar essa abordagem crítica e humorística para abordar um tema tão relevante. Esperamos que esse projeto cultural seja capaz de gerar reflexões profundas, estimular diálogos e promover mudanças significativas na forma como a população de Juazeiro encara o problema do lixo e da poluição, contribuindo para a construção de uma sociedade mais consciente e comprometida com a preservação ambiental.
Ascom
1 comentário
11 de Jan / 2024 às 13h27
Sempre a iniciativa de poucos. Parabéns aos juazeirenses pela iniciativa. A juventude de hoje está crescendo sem essa responsabilidade. Basta ir aos finais de semana na orla da cidade. É um verdadeiro caldeirão da bagunça e de sujeira. O poder publico, este que deveria estar agindo, nem se quer dispõe de profissionais aos finais de semana e de nenhuma ação educativa e punitiva sim, junto a cidade para que possamos cuidar com a devida responsabilidade do nosso Rio. Se esse deixar de existir, morremos todos.