Deputados gastam cerca de R$18 milhões com gasolina: "Pagamos impostos para garantir boa vida", diz internauta

Os benefícios concedidos aos deputados federais custaram milhões em 2023. O valor leva em consideração o dinheiro gasto com o pagamento de cotas parlamentares, auxílio-moradia e diárias de viagens oficiais aos 513 parlamentares da Câmara.

Nas redes sociais é grande a indignação dos contribuintes que "reclamam que pagam muito impostos para garantir boa vida aos deputados".

"Somos pagadores de impostos, o brasileiro desembolsa milhões de reais para sustentar os espantosos gabinetes de suas excelências na Câmara dos Deputados", diz um dos internautas. 

De acordo com o jornal Diário do Poder, os donos de postos de combustíveis podem comemorar os gastos de deputados federais com gasolina neste ano (2023), superam os R$18,1 milhões. Como o prazo para apresentar as notas fiscais de dezembro ainda não acabou, o valor vai subir. 

O deputado federal Lázaro Botelho (PP-TO) lidera o ranking da gastança, R$89.072,46 gastos com combustível até meados deste mês. Em segundo, por diferença de menos de R$10, está o deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA), torrou R$89.063,39. As informações são do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.

Adriano do Baldy (PP-GO), R$87,9 mil; Gerlen Diniz (PP-AC), R$85,1 mil; e Fausto Pinato (PP-SP), R$84,2 mil; fecham o top 5 gastadores.

Com notas fiscais beirando o valor máximo de R$90 mil, a média de gastos dos parlamentares com gasolina fecha em R$31.917,51.


Apenas 35 deputados não apresentaram notas de gastos com gasolina. Destes, sete se licenciaram ou não prestaram contas todos os meses.

A previsão publicada no Diário Oficial da União no início do ano foi de um gasto de R$ 6.005.510.974 até dezembro com a folha de pessoal, o que corresponde a um aumento de 11% em relação ao gasto no ano passado, que foi de R$ 5,4 bilhões.

A Câmara tem 11,7 mil funcionários ativos e 4,4 mil aposentados e pensionistas, e o valor dos vencimentos varia de acordo com o cargo. Os assessores parlamentares recebem entre 1.408,11 e R$ 16.640,22; comissionados, entre R$ 3.664,79 e R$ 19.902,20; e para servidores efetivos a menor remuneração é de R$ 16.460,29 e a maior, de R$ 31.536,03, considerando técnicos e analistas legislativos.

Redação redegn com informações Diário do PoderFoto redes sociais