“A sanfona é o principal instrumento das festas espalhadas pelo mundo. Fascina pela sua sonoridade, pela diversidade de modelos e gêneros, mas seu encanto transcende o poder da música, porque desperta um afeto misterioso. Talvez pelo fato de ficar junto ao coração do sanfoneiro, ou, quem sabe, por ser um instrumento que é abraçado ao tocar. Ou ainda, por ser um instrumento que respira. O fato é que a sanfona une as pessoas e é amada por todos os povos”.
Essa definição marcou mais uma fez a visita que os gonzagueanos fazem a Exu, Pernambuco, na semana que se festeja o aniversário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
A cada ano já é tradição na terra do Rei do Baião, Exu Pernambuco, o encontro dos fãs e clubes que prestam homenagens a Luiz Gonzaga. Centenas de pessoas se deslocam de diversos lugares do Brasil para prestigiar a data de nascimento daquele que é uma das maiores referências da música brasileira.
Entre os Clubes de Fãs presentes nas festividades estão o Eterno Cantador (Paus Ferros-RN), Fã Clube 100% de Santa Cruz do Capibaribe (PE), Irmãos Gonzagueanos (Caruaru PE), Amigos Gonzaguianos (Senhor do Bonfim), Tropa Gonzagueana (Petrolina/Juazeiro), Aracaju, Salvador, Piauí, Fortaleza. Este ano o Grupo Irmãos Gonzagueanos fez um encontro no Distrito de Tabocas, visitando a bodega de João Barela.
Todos os Grupos e Fãs Clubes têm "a benção" do Padre José Fábio que todos os anos participa da Missa em Ação de Graças na sombra do pé de juazeiro, no Parque Asa Branca. Neste domingo 17, não será difernte.
Admiradoras da biografia de Luiz Gonzaga, as bacharéis em Turismo, pela Universidade Federal do Piauí, Jacimara Almeida e Fran Santos; elas viajaram mais uma vez quase 900 km para chegar a Exu, Chapada do Araripe. A origem da viagem Caxingó, Piauí.
Para os gonzagueanos não "existe distância". Exemplo é Claudio Mozart que mais uma vez viajou de Marabá, Pará. "Exu de Luiz Gonzaga é uma riqueza cultural. Aqui se festeja o verdadeiro forró, música brasileira".
O Engenheiro civil viajou de Petrolina, sanfoneiro cantor Gervilson Duarte, diz que a música sempre correu nas suas veias e que a sanfona foi uma paixão imediata desde criança.
“Comecei com o violão, fui fazer essa experiência com a sanfona e foi amor à primeira vista. Vim a Exu é sempre uma oportunidade de valorizar a vida e obra de Luiz Gonzaga", disse Gervilson.
Redação redegn Foto redes sociais
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