A APLB Sindicato vem a público manifestar seu apoio ao movimento realizado por estudantes dos municípios que fazem parte do Vale do São Francisco nesta terça-feira (12) em frente ao Campus Sede da Univasf em Petrolina com a participação da entidade.
Foi divulgado na imprensa local a possibilidade de a universidade reduzir em 1/3 as vagas para o curso de Medicina, ação que pode ser estendida ao mesmo curso em Paulo Afonso.
A medida pode atingir ainda os cursos de Ciências da Computação em Salgueiro (PE), Enfermagem no Campus Sede em Petrolina e das Engenharias Elétrica, Agrícola e Ambiental, e da Computação, em Juazeiro (BA). O impacto se dará diretamente no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para 2024, o que acarretaria em um grande prejuízo aos concorrentes da região.
A notícia foi recebida com preocupação pela comunidade estudantil que resolveu se mobilizar em um ato de protesto. Diante disso, a APLB Sindicato repudia em absoluta a redução na oferta de vagas nos cursos citados, principalmente em Medicina que teve uma redução de 50%.
Para o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery, uma atitude dessa destrói os sonhos desses jovens que poderiam ingressar no mercado de trabalho, em uma perspectiva ampliada de vida futura. A APLB se fez presente ao movimento e reivindicará que a diretoria da Univasf reavalie esse posicionamento.
"Que o governo reveja essa decisão para que num momento de retomada de investimento na educação não haja sofrimento devido à redução na oferta de vagas em nossa região, pois traria sérios prejuízos aos nossos jovens alunos que estudaram tanto e sonharam com o ingresso em uma faculdade pública e isso vai atrapalhar a vida de quem tanto se dedicou aos estudos e passou pelas provas para o ingresso nos cursos que escolheram”, esclarece o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery.
A APLB se alia a essa luta e cobra uma revisão desse pensamento no sentido de que as autoridades do Campus Sede da Univasf assim como do governo federal, do MEC pensem melhor e quantidade de vagas seja revista. “É triste ver que de 80 vagas para Medicina o número caiu para 40. É preocupante para pais, alunos e nós, enquanto entidades que defendemos a luta dos trabalhadores em educação, mas que também estamos atentos na defesa dos direitos de nossos alunos”, conclui Gilmar.
Ascom/APLB
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