No dia 15 de outubro é comemorado o Dia do Professor, uma data pensada para homenagear e reconhecer a importância dos educadores em nossas vidas, que dedicam suas vidas a transmitir conhecimento para os alunos da melhor forma possível.
O desenvolvimento de estratégias personalizadas para o ensino é fundamental para aprimorar o aprendizado e melhorar a retenção de informações, no entanto, essa é uma tarefa muito complexa, mas que cada vez mais tem ganhado ferramentas para auxiliá-la, como a genética.
Entender os genes do estudante ajuda a compreender melhor diversas características importantes para o aprendizado, como a personalidade, propensões, características emocionais e psicológicas, entre outras, gerando uma base sólida para a elaboração de técnicas pedagógicas mais eficazes.
A geneducação é um conceito desenvolvido pelo Pós PhD em neurociências, especialista em genômica e membro da Royal Society of Biology no Reino Unido, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, que abraça o estudo dos genes como forma de potencializar o aprendizado.
“A Geneducação é uma abordagem que utiliza informações genéticas para entender e otimizar o processo de aprendizado. Ao analisar os genomas individuais é possível obter detalhes sobre características específicas de cada aluno, o que possibilita a criação de estratégias direcionadas e adaptadas às necessidades individuais de cada estudante, melhorando o aprendizado”, afirma Dr. Fabiano.
Estudo de caso sobre geneducação
“Dentre os testes que realizo para refinar cada vez mais o uso da geneducação, um em especial pode ser bastante expressivo sobre o processo”.
“Há um adulto e uma criança, o adulto foi diagnosticado através de um teste de QI com altas habilidades, mas não teve uma cultura de estudo ou incentivo de pais, o que fez com que, nos testes, seu QI verbal não fosse tão expressivo, ao contrário do resultado de testes genéticos, que mostravam um QI verbal maior que o QI processual. Isso mostra que o ambiente favoreceu seu QI processual para superar os obstáculos da vida, enquanto o QI verbal não obteve tantos estímulos no ambiente e, por isso, não se desenvolveu tanto”.
“Já a criança, em seu teste de QI, teve um bom QI verbal e processual, mas foi revelada uma baixa predisposição genética para matemática, o que reforça a experiência prática. Ou seja, é possível trabalhar de forma direcionada as habilidades das quais ele possui menor predisposição, gerando um melhor processo educacional”, conta Dr. Fabiano de Abreu.
Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela
O Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.
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