Empenhadas em levar conscientização e humanizar as relações dentro e fora do ambiente de trabalho, equipes do Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), complexo hospitalar administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), abraçaram o Setembro Amarelo e realizaram atividades alusivas a esta campanha, que é celebrada em todo o país e tem o objetivo de reforçar a necessidade da prevenção e combate ao suicídio.
Durante todo o mês foram desenvolvidas ações que abordaram a temática. Profissionais do HRJ participaram de palestras com abordagens diversas, como "A Contribuição da Espiritualidade na Saúde Mental", ministrada pelo padre e psicanalista, Marcos Silva. Outro exemplo foi a palestra "A Vida é a Melhor Escolha", momento conduzido pela psicóloga e especialista em Saúde, Thaynna Tavares.
Também foi promovida mais uma edição do Dulce Pocket Show, evento que possibilita momentos de entretenimento aos trabalhadores do complexo hospitalar. Nesta edição, organizada pelo setor de Recursos Humanos (RH), em parceria com Comissão de Humanização do HRJ, foram realizadas orientações alimentares com nutricionistas, dinâmicas em grupo, apresentações musicais, além de contar com espaço aberto para que os colaboradores pudessem relatar as suas experiências de vida, programação que também contemplou pacientes da unidade hospitalar.
Para a coordenadora do Recursos Humanos e presidente da Comissão de Humanização do HRJ, Geisa Andrade, práticas como esta agem como medidas de precaução e, consequentemente, contribuem para o melhoramento da saúde mental dos funcionários. "A gente tem percebido que com o passar dos dias, as pessoas vêm desenvolvendo doenças psicossomáticas e essas atividades vêm para somar, positivamente, na vida colaboradores do HRJ e, também, é uma forma de motivar e valorizar os profissionais", contou.
A analista de RH e psicóloga, Amanda Souza, destaca a pertinência do assunto e frisa que para melhor desenvolver ações voltadas para esta campanha, é preciso considerar alguns aspectos. "Pensar em campanhas do Setembro Amarelo é pensar em uma diversidade de temas que precisam ser abordados, dentre eles a prevenção ao suicídio, o escutar como caminho; sobrevivendo à perda por suicídio e a dor de quem fica; como identificar atitudes suicidas; espiritualidade e saúde mental; impacto na saúde mental; estratégias para ter uma melhor qualidade de vida, envolvendo aspectos biopsicossociais (biológico, psicológico e sociais). Essas ações trazem consigo uma aproximação entre as pessoas, e, como consequência, há um incentivo do cuidado", descreve.
Ascom HRJ
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