Setembro Verde: a Organização de Procura de Órgãos do HSetembro é o mês de conscientização da importância da doação de órgãos e tecidos no Brasil. Em Petrolina, a Organização de Procura de Órgãos (OPO), funciona no Hospital Dom Malan (HDM ISMEP).
O município abriga a macrorregional Sertão e tem sua abrangência em unidades de saúde com emergências e unidades de terapia intensiva, como o próprio HDM ISMEP, Hospital Universitário, Hospital Neurocárdio, HGU, Hospital Memorial e Hospital Unimed.
A OPO do Dom Malan busca conscientizar a população levando informações sobre a doação de órgãos e tecidos. "Nossa equipe realiza diariamente busca-ativa, acolhimento familiar, manutenção do potencial doador, acompanhamento e fiscalização do protocolo de morte encefálica, organização da logística para captação, e educação em saúde" explica a integrante da OPO do Hospital Dom Malan ISMEP, Janaína Carvalho.
Doações em 2023-Este ano, entre janeiro e agosto, a OPO recebeu 10 doações efetivadas de órgãos múltiplos, entre eles coração, rins e fígado, totalizando em média 26 órgãos sólidos viáveis para transplante. "Estamos observando que a recuperação das taxas de doação e transplante no pós-pandemia de covid-19 está muito lenta no país e não conseguimos retornar aos níveis obtidos em 2019, porém seguem em ascensão, " ressalta Janaína.
Em Petrolina não são realizados transplantes. A OPO HDM funciona apenas como centro captador, que encaminha os órgãos captados para Recife ou outros estados, caso não haja receptores compatíveis em Pernambuco.
No Brasil, segundo a Associação Brasileira DD Transplantes De Órgãos (ABTO) os órgãos/tecidos mais doados e necessários para transplantes são: córneas, seguidos em ordem por rins, fígado, coração, pâncreas e pulmão.
OPO-A Organização de Procura de Órgãos (OPO), regulamentada pela portaria nº 2.601 de 21 de outubro de 2009, tem o papel de coordenação responsável por organizar e apoiar, de acordo com o sistema nacional de transplantes, as atividades relacionadas ao processo de doação de órgãos e tecidos, a manutenção de possível doador, a identificação e a busca de soluções para as fragilidades do processo, a construção de parcerias, o desenvolvimento de atividades de trabalho e a capacitação para identificação e efetivação da doação de órgãos ou tecidos.
É a OPO que deve articular-se com as equipes médicas dos diversos hospitais, especialmente as das unidades de tratamento intensivo e urgência e emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação.
Lei de Doação-Em 2001 com a lei nº 10211, a doação passou a ser consentida, no qual é obrigatória a autorização dos familiares para a retirada de órgãos para fins de transplante. Em 1997 conforme a lei nº 9434, a doação de órgãos era presumida no qual era inserida a informação em documento oficial (RG, CNH) sem ser necessário autorização familiar.
Lista de Transplantes-A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do SUS quanto para os da rede privada. A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que a tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados. Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica.
Assessoria de Comunicação do HDM ISMEP
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